Com a fachada principal orientada para o Largo Júlio de Castilho e a lateral orientada para a Igreja de São João Batista, este palacete foi edificado sobre o antigo Paço de D. Afonso Sanches após o terramoto de 1755, sendo por isso uma arquitetura residencial de influência pombalina. Contudo, no decorrer do século XIX sofreu obras, inclusivamente de acrescentos, apresentando caraterísticas neoclássicas e românticas.
Com uma planta trapezoidal irregular, é formada por duas alas em L, integrando numa delas uma capela longitudinal de nave e capela-mor e formando três pátios interiores de dimensões diferentes. As fachadas possuem dois pisos separados por um friso e delimitados por cunhais de pilastras coroadas em cornija e de beirado simples.
A fachada principal é precedida por um terreiro cercado por um alto muro. É formada por cinco panos, dos quais o central é rasgado por três arcos abatidos com aduelas em cunha formando o átrio central, encimados por três janelas em arco abatido de sacadas em guarda de ferro sobrepujadas de cornija. Nos extremos, os portais são em arco abatido encimado por janelas de peitoril de igual moldura e pano de peitoril almofadado.
A fachada lateral é formada por três panos, com o central rasgado por janelas de peitoril de molduras recortadas e os laterais por portal de molduras recortadas encimadas por duas janelas de sacada comum, ladeadas por outras de peitoril, de molduras recortadas e fecho saliente As laterais por portal de moldura recortada e cornija encimada por janela de peitoril idêntica. No topo da fachada apresenta-se a capela.
O Palácio Angeja / Palmela, que atualmente alberga o Museu do Traje, também faz parte do conjunto do Paço Lumiar, estando classificado como Imóvel de Interesse Público.
Este ponto está situado na localidade Lumiar, na freguesia Lumiar.
(Distância: 6 m E)
O Museu Nacional do Traje, instalado no Palácio Angeja-Palmela, mostra o traje português desde o século XVIII até à atualidade.
(Distância: 10 m NE)
Denominada também de Chafariz do Boneco, está situada no Largo Júlio de Castilho ao lado do Palácio de Angeja, um ponto de referência para a obtenção de água naquela zona de Lisboa.
(Distância: 64 m SW)
Com várias denominações como a Quinta do Espie, Casa da Família Palmela e Casal da Duquesa faz, com o Palácio Monteiro-Mor e a Igreja de São João Batista, o Largo de São João Batista.
(Distância: 117 m SW)
De nome de São João Batista, está situada no largo com o mesmo nome. O templo original foi edificado no séc. XIII em terrenos do Rei D. Afonso III.
(Distância: 209 m SW)
O Palácio Monteiro-Mor ou Palácio do Marquês de Angeja, edifício construído no século XVIII, é a casa-mãe de um complexo formado por outro palácio, anexos, jardins e terrenos anexos, totalizando uma área de onze hectares.
(Distância: 652 m W)
Com as denominações de Palácio Burnay e Quinta do Mineiro, o palacete neoclássico do século XIX situa-se a poucos metros do Largo de São Sebastião.
(Distância: 709 m W)
Situado ao lado do Palácio da Quinta de Pisani, este é mais um palacete residencial de campo, com a respetiva quinta, possivelmente dos séculos XVIII a XIX.
(Distância: 808 m W)
Esta quinta, que integra o Paço do Lumiar, foi provavelmente construída no início do século XVII, reconstruída no século seguinte e com alterações no século XIX.
(Distância: 881 m SW)
A Quinta do Paço é um edifício pertencente à arquitetura residencial, com a respetiva quinta provavelmente setecentista, pertencente ao conjunto do Paço do Lumiar.
(Distância: 920 m SW)
Situada no centro do largo com a mesma denominação, este pequeno templo religioso do início do século XVI faz parte do conjunto do Paço do Lumiar.