Sendo D. Sancha a dignitária de Alenquer através da doação de seu pai o rei D. Sancho I, e tendo outorgado o primeiro foral à vila em 1212, já neste ano se dava conta de um palácio real onde D. Sancha terá vivido até se retirar para o Mosteiro de Celas.
Depois do feito, o palácio foi convertido num convento e entregue à Ordem dos Frades Menores de São Francisco, que seria o primeiro da Ordem em Portugal.
As obras terminaram em 1222 podendo receber os frades, uma vez que estes já contavam com um cemitério em terrenos cedidos pela D. Sancha anos antes. Devido à simplicidade dos aposentos dos frades, o convento entrou em obras, desta feita com D. Catarina, Senhora de Alenquer, a finalizarem em 1317, embora sofresse novas obras de ampliação.
Aconteceu no início do século XVI, por iniciativa de D. Manuel, sendo obras de restauro dos claustros e da igreja e uma construção da porta para a Sala do Capítulo.
Ainda no século XVI e nos posteriores este conjunto conventual continuou a sofrer intervenções até ser atingido profundamente com o sismo de 1755. Caiu em ruínas parte do cenóbio e a igreja, mas esta foi reconstruída de imediato.
A porta da Sala do Capítulo está voltada para os claustros, é uma típica porta manuelina em arco de volta perfeita, profundamente decorado. É este elemento do Convento de São Francisco que está classificado como Monumento Nacional desde o ano de 1910.
Este ponto está situado na localidade Alenquer, na freguesia Alenquer (Santo Estêvão e Triana).
(Distância: 164 m NE)
O templo que vemos edificado corresponde ao século XVIII, a substituir um outro com o mesmo nome que teve a sua edificação no século XIII e que, por causa do terramoto de 1755, foi destruído.
(Distância: 187 m NE)
Esta fonte, que servia a parte alta da vila, é formada por um tanque retangular de grandes dimensões, de uma só bica, e por cima desta está um painel de azulejos com a imagem de São Pedro.
(Distância: 259 m NE)
Esta Igreja da Misericórdia deve-se a um casal, Aires Ferreira e sua mulher Catarina de Góis, em que estes deixaram os seus bens na obrigação de rezar uma missa diária.
(Distância: 273 m E)
Alenquer recebeu uma monarca, D. Isabel de Aragão, que em nada era ligada à vila, e acabando o Paço da Rainha por ser a residência desta em Alenquer.
(Distância: 275 m E)
Esta Capela foi completada no exílio da Rainha D. Leonor em Alenquer, depois de ser ter sido iniciada em 1290, com a invocação do Espírito Santo.
(Distância: 277 m NE)
Situado na Praça Luís de Camões, este magnífico edifício do século XIX, de linhas arquitetónicas neoclássicas, assemelha-se à sua congénere lisboeta.
(Distância: 478 m E)
Também Igreja de Nossa Senhora da Triana, com invocação de Nossa Senhora da Assunção, que é a Padroeira, foi fundada pela Rainha Santa Isabel no século XIV.
(Distância: 545 m NE)
Beco, travessa e rua, são as três vias de comunicação com o nome de Judiaria que resistiram aos tempos e que nos identificam o Bairro da Judiaria em Alenquer.
(Distância: 4 km NW)
Ligada a culto e a uma lenda, a Igreja de Santa Quitéria é edificada nos finais do século XVIII no seio da malha urbana da vila.
(Distância: 6 km N)
Situado a cerca de 170 metros de altitude, tem um posto de observação para deteção de incêndios. Dali se avista toda a área em redor até ao mar que se consegue ver em dias desanuviados.