Foi em 1495 que se obteve a autorização papal para uma capela junto ao hospital termal, com a particularidade da capela-mor ser edificada sobre uma fonte termal.
Dois anos decorridos, foi autorizado aos utentes do hospital termal terem acesso a este templo através de um corredor que os ligava. Concluídas as obras em 1500, só em 1510 esta ermida foi elevada a Igreja Matriz das Caldas da Rainha, sendo mais conhecida como a Igreja Matriz da Nossa Senhora do Pópulo.
A igreja entra num plano pré-manuelino, é formada por uma nave única coberta por abóbada de artesãos e capela-mor com abóbada de nervuras separadas por um arco de volta perfeita imitando efeitos acortinados, encimado por um escudo régio, e tríptico de pintura quinhentista sobre madeira com episódios da Paixão de Cristo.
As paredes destas duas divisões estão inteiramente cobertas por azulejos azuis e amarelos. De realçar também a pia batismal, de planta octogonal em forma de cálice e profusamente rendilhada.
A Igreja de Nossa Senhora do Pópulo foi incluída na primeira lista de edifícios antigos a classificar como Monumento Nacional.
Este ponto está situado na localidade Caldas da Rainha, na freguesia Caldas da Rainha - Nossa Senhora do Pópulo, Coto e São Gregório.
(Distância: 80 m W)
Considerado o hospital termal mais antigo do mundo, está situado na pequena praça Dª. Leonor. Foi com esta rainha que a história começou e que remonta ao ano de 1484.
(Distância: 87 m S)
A Ermida do Espírito Santo é atribuída ao início do século XVI, devido à inexistência de uma data e da confraria à qual estivesse associada.
(Distância: 93 m SW)
Este edifício pertence ao conjunto termal Dª Leonor (hospital e balneário) e foi construído para ser hospital termal, tendo as obras o seu início em 1894 com uma previsão de duração de dez anos.
(Distância: 95 m SW)
O Balneário Termal, pertencendo ao conjunto hospitalar, vem refletir-se na mesma resenha histórica e cronológica do hospital, inclusivamente no mesmo espaço, dividindo com este a pequena praça Dª. Leonor.
(Distância: 121 m N)
Este é o último de três que foram construídos nos princípios do século XVIII nas Caldas da Raínha. Este chafariz de cinco bicas é uma alusão às Oceânides. Foi edificado segundo um programa para colmatar a falta de abastecimento de água à cidade, impulsionado pelo Rei D. João V.
(Distância: 139 m NW)
Situada a noroeste da Praça da República, a atual ermida nada têm da original quinhentista, sendo um templo do século XVII resultado de uma intervenção.
(Distância: 178 m W)
Praça da República, a mais emblemática praça da cidade, faz parte da zona histórica. Também é conhecida localmente como a Praça da Fruta, um espaço de visita incondicional.
(Distância: 181 m W)
Situado na Praça da República, é dos muitos existentes de referência que marcaram as respetivas épocas. Edificado em 1750, devia pertencer a uma família abastada caldense.
(Distância: 476 m NW)
Uma cidade termal, com uma indústria de cerâmica, Caldas da Rainha apresenta-se com o seu aspeto cultural, talvez mesmo polémico, com uma Praça de Touros.
(Distância: 515 m NW)
Situada na praça 25 Abril, esta é atual Igreja das Caldas da Rainha, tornando-se assim na paroquial e substituindo a Igreja Nossa Senhora do Pópulo.