Foi edificada em 1415, contudo a que atualmente se apresenta foi vítima de várias campanhas de obras durante os séculos, que a fizeram transformar da original. Funcionou no início como sede de colegiada através de um contrato feito pelo então prior Fernão Gil e o Senhor da povoação Estevão Vasques de Pedra Alçada.
Decorria o segundo quartel do século XVI, o Conde de Sortelha e Senhor de Góis, D. Luís da Silveira, veio a fixar residência na vila. Decidiu renovar o templo, nomeadamente a capela-mor onde pretendia fazer o panteão da Família Silveira, terminando-a em 1531.
Com o estado de ruína que sofreu depois do terramoto de 1755, a fachada principal e a torre sineira viriam a sofrer obras de reuperação.
A Igreja Matriz de Góis edifica-se sobre uma planta retangular formada por nave única e capela-mor.
O transepto desta origina duas capelas laterais e, adossada à capela-mor no lado esquerdo, a sacristia. Ao lado desta última e autónoma ergue-se a torre sineira de planta quadrada de gosto rococó tardio, num plano muito mais recuado que a fachada.
A fachada abre-se com um portal principal em verga de arco abatido, ladeado por duas colunas nas quais assenta o frontão triangular. É encimada por uma janela, também em arco de verga abatido, que ilumina o coro-alto. É rematado por um frontão contracurvo, possuindo ao centro um nicho com uma imagem da Santa Maria Maior.
Este ponto está situado na localidade Góis, na freguesia Góis.
(Distância: 119 m NE)
Já quase no declinar do século XVI, nomeadamente em 1598, a Igreja da Misericórdia foi fundada com a contribuição do povo, entretanto com muitas alterações.
(Distância: 129 m NE)
Atualmente de seu nome Francisco Inácio Dias Nogueira, era no seu passado conhecido como de Largo do Pombal, o único da vila de Góis.
(Distância: 135 m NW)
Uma vila beirã, nas encostas da Serra da Estrela, convida a quem a visita a banhar-se nas águas frescas do rio Ceira, nomeadamente no verão quando atinge verdadeiros picos de calor.
(Distância: 153 m NE)
Na parte histórica de Góis, no largo principal da vila, encontra-se um elemento fundamental de fornecimento de água à comunidade. De nome Pombal, esta Cisterna é do século XVI.
(Distância: 157 m NE)
Junto da cisterna e ambos os elementos a funcionar no mesmo sentido de fornecimento de água à população, é conhecida, com a cisterna, como Pombal.
(Distância: 184 m N)
Conhecido como Casa da Quinta, a qual dá o nome à rua que a ladeia em sentido ao Largo Principal, este edifício é mais um belo exemplar de residência senhorial.
(Distância: 192 m NW)
Como o nome indica, a ponte é real devido a que esta edificação se realizou no período e consequentemente a mando do Rei D. João III, em 1533, como atesta o alvará de abril desse mesmo ano.
(Distância: 212 m NW)
A capela com uma planta hexagonal centralizada, tem na fachada principal o portal em verga reta ladeado por pilastras duplas e encimado por uma cartela com volutas.
(Distância: 224 m NE)
A segunda maior instituição de Góis, uma vez que esta localidade é concelho e por isso tem uma Câmara Municipal, a Junta de Freguesia está instalada numa antiga escola primária, transformada para esse efeito.
(Distância: 246 m NW)
Com uma resenha histórica quase inexistente no património da vila, tudo indica que começou por ser uma ermida de seu nome Nossa Senhora da Assunção.