Esta torre medieval de Penegate do século XIV teve a sua origem exclusivamente para uso militar. Foi criada para a defesa de Mem Rodrigues de Vasconcelos, companheiro de armas de D. Dinis, de quem na altura ocupava o cargo de meirinho-mor.
Foi construída na região entre o rio Homem e o rio Cávado, onde se tornava difícil a imposição real, por causa da ação contestatária de Pedro Anes de Vasconcelos, tio do Mem Rodrigues de Vasconcelos, à autoridade real.
Esta Torre de Penegate vê-se envolta na existência de uma possível torre românica ou proto-românica anterior. Teve a sua primeira referência do topónimo em 1604 em substituição de uma outra designação de Penela, estando o nome de Penegate associado a um afloramento granítico de difícil acesso (Pena).
Na verdade da existência anterior dessa possível torre românica, a iniciativa foi atribuída a D. Egas de Pais de Penegate, valido do Conde D. Henrique, mas de que, atualmente, não restam quaisquer vestígios aparentes.
Assente num afloramento de difícil acesso, a torre de planta quadrangular é formada por três pisos. A entrada orientada a nascente posiciona-se a poucos metros acima do solo, com a abertura em moldura apontada, sendo feito o acesso através de uma escada amovível da qual só restam os apoios.
Em 1907, a torre passou para a posse da família dos atuais proprietários, efetuando diversas campanhas de obras nas décadas posteriores, sendo edificado um segundo corpo para residência.
Só em 2013 é que a Torre de Penegate entrou na classificação de Imóvel de Interesse Público.
Este ponto está situado na localidade Outeiro, na freguesia Carreiras (São Miguel) e Carreiras (Santiago).
(Distância: 17 m SE)
Anexada à Torre de Penegate, foi mandada construir por Miguel Valadares, cónego de Guimarães, para que ali fosse sepultado. Segundo reza a história, a Torre foi edificada para proteger o representante real do cargo que ocupava e da sua família, sendo por isso propriedade privada.
(Distância: 1 km S)
Situada na estrada municipal entre as freguesias de Moure e S. Miguel das Carreiras, a Ponte do Couto enquadra-se num verdadeiro ambiente rural que atravessa o ribeiro Rojão.
(Distância: 3 km SE)
Considerada uma das sete maravilhas da freguesia de Moure e o ex-libris desta freguesia, a Casa ou Solar de Gondomil foi-se afirmando a partir do século XVIII, ano da sua edificação.
(Distância: 3 km SE)
Sendo o elemento mais significativo da freguesia, remonta ao início do século XII. Não lhe é conhecido qualquer foral com estatuto civil, assim o Pelourinho representa o poder eclesiástico.
(Distância: 3 km NW)
Situada na freguesia de Goães, nome pelo qual a ponte também é conhecida, está inserida num espaço rural atravessando o rio Neiva.
(Distância: 3 km W)
Igreja iluminada na festa do Senhor dos Passos em Agosto de 2008.
(Distância: 5 km E)
Edifício novo em forma de L, construído para satisfazer as necessidades do concelho, situa-se precisamente nas traseiras do antigo edifício dos Paços do Concelho, atualmente Biblioteca Municipal.
(Distância: 5 km N)
Este templo religioso, ainda hoje a funcionar como Igreja Matriz da aldeia, pertence ao período românico embora com edificação desconhecida.
(Distância: 5 km E)
Este edifício, que se supõe ter sido construído para albergar os Paços do Concelho, é atualmente a Biblioteca Municipal Professor Machado Vilela, uma homenagem à vida e obra deste professor da Universidade de Coimbra.
(Distância: 5 km N)
A existência de sepulturas antropomórficas leva-nos a crer que esta freguesia remonta à época da alta Idade Média.