Esta fachada é a entrada principal do hospital, mas a parte central é a entrada da Igreja.
É uma fachada imponente bem representativa do estilo barroco em Portugal. Foi fundado em 1508 pelo então Arcebispo de Braga D. Diogo de Sousa.
Este majestoso conjunto hospital/Igreja segundo a funcionalidade atual, tem a sua origem precisamente no templo religioso que, e recuando no tempo mais precisamente ao século XII, foi erguido no local onde já tinha existido uma ermida dedicada a São Marcos. Com o templo religioso foi igualmente erguida uma albergaria e um convento templário.
Somente no início do séc XVI, durante o período de D. Diogo de Sousa, Arcebispo de Braga desde 1505, que este sacerdote teve a seu cargo, e porque entendia que os organismos assistenciais deveriam estar centralizados, ocorreu a fundação do hospital da cidade. A primeira administração esteve a cargo da Câmara Municipal, sendo que em 1559 os poderes foram transferidos para a Misericórdia, por intervenção do Frei Bartolomeu dos Mártires.
No início do século XVIII o edifício viria a sofrer uma campanha de obras de ampliação, com início no claustro grande e enfermarias, seguindo-lhe a Igreja e os claustros pequenos. No entanto os desenhos do projeto concedido tiveram problemas, ao ponto de que em 1733 foi apresentado um novo projeto para a Igreja e claustro pequeno pela mão de Carlos António Leoni, cuja concretização se prolongou até ao ano de 1750.
Estes atrasos motivados por problemas financeiros relegam as obras para a segunda metade do século XVIII, com um interesse muito forte por parte da Misericórdia em terminar o edifício, o que veio a concretizar com o templo religioso no ano de 1836, ano da inauguração. Pode-se dizer que a atual fachada foi a melhor situação encontrada, com a do templo em convexa e as laterais que enquadram numa linguagem clássica.
Está classificada como Imóvel de Interesse Público desde 1956.
Este ponto está situado na localidade Braga, na freguesia Braga (São José de São Lázaro e São João do Souto).
(Distância: 64 m NW)
A Igreja de Santa Cruz foi mandada edificar no início do século XVII, um período em que o barroco predominava e em que Braga evidencia a arte como sendo o principal marco da cidade.
(Distância: 106 m SE)
A compra deste Palácio em 1867 por Miguel José Raio, Visconde de São Lázaro, acabou por definir o nome deste edifício como Palácio do Raio, pelo qual é conhecido em Braga.
(Distância: 136 m E)
Uma avenida que é a mais longa a pertencer ao centro, e por isso a principal. Tem a sua origem na Arcada e prolonga-se até ao encontro da Avenida João XXI.
(Distância: 141 m NW)
O conjunto dos Coimbra, assim denominado à Casa e Capela, está situado no centro histórico, com a casa para o largo de Santa Cruz e a Capela para o largo de São João de Souto.
(Distância: 150 m NW)
São João do Souto dá o nome à freguesia, ao largo onde o templo religioso se situa e também ao próprio templo que remonta ao tempo medieval, ao século XII.
(Distância: 156 m N)
De uma topologia habitacional muito comum nos séculos XVII e XVIII, a Casa das Gelosias, assim também denominada, é o único e raro edifício no género na cidade.
(Distância: 206 m N)
Com uma situação central, no Largo Barão de São Martinho, a poucos metros da Torre de Menagem e da Arcada, "A Brasileira" de Braga faz parte de um conjunto de cinco existentes em Portugal.
(Distância: 231 m SW)
É conhecido como Seminário de Santiago, pois está situado no largo com o mesmo nome para o qual a fachada principal está orientada.
(Distância: 233 m NW)
Esta é a rua que atravessa a Braga histórica, em que o início é na Avenida Central, junto à Arcada, e termina no Arco da Porta Nova.
(Distância: 269 m NE)
Esta Igreja foi construída após, em 1757, um padre e Cónego da Sé de São Paulo ali ter colocado uma estampa da Nossa Senhora da Lapa e provocando assim grande devoção.