Barcelos escreve na sua história uma ligação muito forte desde o início da Nacionalidade com o reconhecimento dos Monarcas, tendo conquistado o primeiro foral com D. Afonso Henriques. Manteve esse reconhecimento com os forais nas gerações seguintes.
Privilégios atrás de privilégios que foi conquistando no decorrer dos séculos, mereceu cada vez mais a simpatia dos Reis através de doações atrás de doações da localidade feitas por eles a pessoas da sua inteira confiança.
Esta sequência de privilégios e doações chegou ao reinado de D. Manuel. Este, dando uma continuação dos seus antecessores, concede um novo foral que é simbolizado pela construção de um Pelourinho.
Decorria o ano de 1515 e construção deste é a evidência de uma lealdade da localidade para com os Monarcas, sendo-lhe atribuído um dos pelourinhos mais emblemáticos do reinado, em que o remate é feito em gaiola.
Com uma trilogia de espaços, teve a sua primeira situação no atual largo do Município, seguido de uma trasladação para o largo da Porta Nova, junto à Torre com o mesmo nome, para finalmente ser deslocado para a atual situação.
Situa-se na parte histórica da cidade, junto precisamente dos edifícios mais emblemáticos como a Igreja Matriz, o Paço dos Condes de Barcelos, o Solar dos Pinheiros, e outros.
Ergue-se com uma planta hexagonal da base formada por quatro degraus, num desnível em que a parte orientada a norte está ao nível do piso. Sobre os degraus, um soco hexagonal serve de base ao fuste também hexagonal e liso.
Um capitel prismático desenvolve-se para a gaiola, como remate. Este apresenta elementos manuelinos, como o anel torso do capitel e os cogulhos dos colunelos da gaiola.
É em 1933 que o Pelourinho fica classificado como Imóvel de Interesse Público.
Este ponto está situado na localidade Barcelos, na freguesia Barcelos, Vila Boa e Vila Frescainha (São Martinho e São Pedro).
O Pelourinho situa-se no meio de um pequeno jardim, a poucos metros da ponte e do rio e ao lado do Paço dos Condes.
(Distância: 29 m SE)
Também conhecido como Paço dos Duques de Bragança, esta edificação, que se tornou no ex-libris da cidade de Barcelos, está situado num ponto elevado da cidade, marcando presença sobre a ponte e o rio.
(Distância: 34 m N)
Dedicada a Santa Maria, esta igreja está atribuída entre dois estilos, remontando ao tempo de transição entre o românico e o gótico, tendo em conta panos construtivos e decorativos.
(Distância: 56 m NW)
Este solar é uma edificação dos princípios do século XV a mando de Pedro Esteves, mas modificado entre os séculos XV e XVII.
(Distância: 83 m NE)
Situado na parte histórica da cidade, o edifício da Câmara Municipal enquadra-se com um conjunto de outros monumentos históricos da cidade, para a qual a sua fachada principal está orientada.
(Distância: 84 m S)
A ponte de Barcelos, que atravessa o rio Cávado e une as margens entre Barcelinhos e Barcelos, construída no século XIV, torna-se num dos monumentos mais influentes da cidade da altura e da baixa medieval.
(Distância: 164 m S)
Este pequeno edifício religioso teve a sua origem na época medieval, remontando ao ano de 1328. O alpendre a contornar a capela foi feito para permitir o descanso dos peregrinos dos Caminhos de Santiago.
(Distância: 187 m N)
Esta rua, de seu nome Dr. António Barroso, é uma das muitas do centro histórico de Barcelos, conduzindo ao Largo da Porta Nova.
(Distância: 329 m E)
Para complementar a história da cidade de Barcelos, esta é banhada pelo rio verdadeiramente português que tem a sua origem nas terras altas da Serra do Larouco.
(Distância: 330 m NE)
No centro da parte histórica de Barcelos, no Largo Dr. José Novais, está situada aquela que é considerada um dos edifícios manuelinos mais completos e perfeitos que existem no concelho de Barcelos.
(Distância: 363 m NE)
A Torre da Porta Nova é a estrutura mais evidente dos vestígios das muralhas que a cidade de Barcelos possui da época medieval.