É conhecido como o título deste artigo o designa, ou como Paço dos Duques de Bragança. Na verdade os dois nomes são possíveis, uma vez que os Condes de Barcelos são originários da Casa de Bragança, sendo o 1º Duque de Bragança o 8º Conde de Barcelos, D. Afonso, filho natural de D. João I, que se liga à edificação destes Paços no século XV.
Esta edificação, que se tornou no ex-libris da cidade de Barcelos, foi também um elemento fundamental, pois não se pode dissociar das muralhas do castelo que o circundava. Situado num ponto elevado da cidade, marca presença sobre a ponte e o rio de que se situa na margem norte.
Iniciado pelo oitavo Conde de Barcelos, as obras continuaram com os seus sucessores, o nono e décimo Condes de Barcelos, sendo a finalização a pertencer ao décimo Conde.
Muito raramente podemos ver um edifício, do género pelo qual foi edificado, estar em ruínas. Este Paço é o testemunho das construções apalaçadas da Idade Média, em que a sua edificação servia de residência para os Alcaides ou proprietários, no processo de engrandecimento das fortalezas.
Ao longo dos tempos sofreu muitas alterações. Segundo algumas reconstituições e pinturas, é dado a conhecer um edifício de cinco corpos adossados entre si, dos quais quatro deles com espaços turriformes de planta quadrada e um quinto espaço retangular de dimensões vantajosas.
Com uma planta caraterizante do início do século XV, é formado por um corpo central alongado de mais três registos, aos quais se associavam corpos laterais e um último a norte.
O Paço manteve-se edificado cerca de duzentos anos, começando a sua ruína no início do século XVII, havendo indicações de mau estado de conservação. As suas pedras serviram depois para a renovação da Igreja Matriz, como também vieram a servir para outras edificações feitas no decorrer do século XIX.
No século XX, mais concretamente em 1920, o Paço já tinha atingido o estado de degradação que hoje podemos ver. O espaço interno adquiriu então uma nova funcionalidade, albergando o Museu Arqueológico de Barcelos.
Mesmo a apresentar-se em ruínas, o Paço dos Condes de Barcelos está, desde 1910, classificado como Monumento Nacional.
Este ponto está situado na localidade Barcelos, na freguesia Barcelos, Vila Boa e Vila Frescainha (São Martinho e São Pedro).
(Distância: 29 m NW)
Barcelos recebeu o primeiro foral com D. Afonso Henriques. Foi renovado de D. Manuel I, simbolizado pela construção do Pelourinho em 1515, um dos mais emblemáticos do reinado.
(Distância: 48 m N)
Dedicada a Santa Maria, esta igreja está atribuída entre dois estilos, remontando ao tempo de transição entre o românico e o gótico, tendo em conta panos construtivos e decorativos.
(Distância: 67 m S)
A ponte de Barcelos, que atravessa o rio Cávado e une as margens entre Barcelinhos e Barcelos, construída no século XIV, torna-se num dos monumentos mais influentes da cidade da altura e da baixa medieval.
(Distância: 85 m NW)
Este solar é uma edificação dos princípios do século XV a mando de Pedro Esteves, mas modificado entre os séculos XV e XVII.
(Distância: 85 m N)
Situado na parte histórica da cidade, o edifício da Câmara Municipal enquadra-se com um conjunto de outros monumentos históricos da cidade, para a qual a sua fachada principal está orientada.
(Distância: 149 m S)
Este pequeno edifício religioso teve a sua origem na época medieval, remontando ao ano de 1328. O alpendre a contornar a capela foi feito para permitir o descanso dos peregrinos dos Caminhos de Santiago.
(Distância: 194 m N)
Esta rua, de seu nome Dr. António Barroso, é uma das muitas do centro histórico de Barcelos, conduzindo ao Largo da Porta Nova.
(Distância: 305 m E)
Para complementar a história da cidade de Barcelos, esta é banhada pelo rio verdadeiramente português que tem a sua origem nas terras altas da Serra do Larouco.
(Distância: 327 m NE)
No centro da parte histórica de Barcelos, no Largo Dr. José Novais, está situada aquela que é considerada um dos edifícios manuelinos mais completos e perfeitos que existem no concelho de Barcelos.
(Distância: 360 m NE)
A Torre da Porta Nova é a estrutura mais evidente dos vestígios das muralhas que a cidade de Barcelos possui da época medieval.