Atualmente do complexo Conventual só resta a igreja, que teve o seu início de construção no ano de 1628 com o lançamento da primeira pedra. Coincidiu com a conclusão do Convento das Carmelitas Descalças, que teve a sua fundação em 1613 e a finalização dos anexos conventuais em 1620.
Quinze anos foi o tempo para finalizar as obras do templo, sendo que só no início do século XVIII se dá a construção de três retábulos, sendo dois colaterais e o mor, e o douramento de um altar lateral junto ao púlpito.
É no século XIX que desaparecem os anexos seiscentistas, no século XX dá-se a reforma do pátio exterior e a colocação de três painéis de azulejos neste mesmo pátio com temas de São João da Cruz.
Situada na rua da qual empresta o nome, é antecedida por um adro muralhado com portada central e de coroamento semi-circular. De planta em cruz latina, é formada por nave única e capela-mor pouco profunda.
A fachada principal com remate em frontão triangular forma-se em três panos, estando os laterais unidos ao central por pilastras nos cunhais. Apresenta uma composição de quatro registos, com o primeiro piso a anteceder uma nartéx com uma entrada de arcaria tripartida de volta perfeita, sendo o central é a maior.
O segundo piso é formado por um nicho ladeado por aletas e que alberga a imagem da Nossa Senhora do Carmo, com remate de um frontão semi-curvo. O terceiro piso é formado por um janelão retangular ladeado por emblemática heráldica. O quarto é o frontão triangular, abrindo-se ao centro um óculo curvo.
A simplicidade do interior apresenta-se com o coro-alto sobre um arco abatido, três capelas laterais, duas à direita e uma à esquerda, com uma delas a permitir o acesso ao púlpito, e a capela-mor. À esquerda, entre a capela lateral e a capela-mor existe um retábulo lateral.
É Imóvel de interesse Público desde 1963.
Este ponto está situado na localidade Aveiro, na freguesia Glória e Vera Cruz.
(Distância: 42 m E)
Um belíssimo exemplar de residência apalaçada, uma construção dos meados do século XIX, que se encontra na Rua do Carmo, cuja edificação se deve ao pai do ilustre aveirense e escritor Jaime Magalhães Lima. A fachada principal é forrada a azulejos azuis de relevo.
(Distância: 333 m NW)
A Capela da Nossa Senhora das Febres, antiga Capela de São Roque, pode ter sido edificada no final do século XVI.
(Distância: 348 m SW)
Glória, a sul da ria, tem uma história de pouco mais de cento e setenta anos iniciada pela revisão da administração judicial, política e civil acontecida em 1835. Vera Cruz, a norte, entra na história no século X, no testamento de D. Mumadona Dias ao doar estas terras ao Convento de Guimarães.
(Distância: 354 m NW)
Palheiros é o nome mais apropriado para denominar este conjunto de edifícios que se mostram em todo o correr da rua, com a função inicial de guardar o material ligado a pesca. Diferenciando com os da Costa Nova que atualmente constituem habitações, os de Aveiro tornaram-se em restaurantes e outros serviços.
(Distância: 364 m S)
Um mercado no centro da cidade, ali se pode comprar todo o tipo de produtos alimentares, conforme é habitual neste tipo de espaços.
(Distância: 393 m W)
Uma arquitetura que corresponde à segunda metade do século XVI, época que marca as plantas circulares das capelas, semelhante a outras que existem neste mesmo distrito. De planta circular e por isso centralizada, esta capela abre no dia de São Bartolomeu, em 24 de agosto.
(Distância: 432 m S)
Conhecida como Veneza Portuguesa, a cidade de Aveiro é atravessada pelo rio Vouga que toma conta da parte central desta mesma cidade.
(Distância: 455 m NE)
A Capela de Nossa Senhora da Alegria é uma construção dos séculos XVI e XVII, correspondendo ao manuelino, do qual ainda se conserva o arco ogival do transepto. No século XVII surge o retábulo-mor, o púlpito e a azulejaria de fabrico lisbonense, e no século XVIII finalizam os retábulos colaterais e teto de madeira.
(Distância: 466 m SW)
A Igreja Paroquial de Vera Cruz, ou Igreja de Nossa Senhora da Apresentação, tem uma edificação que lhe é atribuída aos séculos XVII e XVIII, no local onde existira uma capela dedicada a S. Gonçalo. Ao longo do século XVII desenvolvem-se diversas obras de construção e melhoramentos.
(Distância: 541 m SW)
Um dos mais importantes edifícios da cidade, construído com os arcos sobre estacas a que se deve o nome, a Casa dos Arcos. Era no momento um moinho de maré. No princípio do século passado o edifício foi aumentado e ampliado de um segundo piso, para na altura se transformar numa escola de Desenho Industrial.