Pode-se dizer que este castelo sofreu aventuras e desventuras de politicas de interesse, posição geográfica, entre outras.
O castro terá sido conquistado e reforçado pelos muçulmanos do século VIII ao XI. Com os muçulmanos veio a Reconquista Cristã e assim o castelo foi tomado pelo Reino de Leão. Por sua vez, o castelo é conquistado e incluído no Condado Portucalense, através do Rei D. Afonso Henriques.
Mais um infortuno para o castelo, este volta para as mãos da coroa espanhola através de Afonso IX, Rei de Leão, sob o pretexto de garantir à sua mulher D. Teresa (infanta portuguesa) os castelos que seu pai deixara em testamento e que seu Irmão reivindicara. Voltou novamente para o reino português passados dez anos.
Mas o castelo não foi só palco de guerras, pois foi palco do casamento de Afonso III com a infanta Beatriz, filha ilegítima de Afonso X. Foram por isso, e a mando deste monarca, efetuadas obras de reconstrução deste castelo que se estenderam até ao reinado de D. Dinis, sendo a Torre de Menagem dessa época.
Mais uma vez o castelo foi disputado, agora com problemas de sucessão, em que no ano de 1383 D. Fernando não tinha herdeiros masculinos, e por isso Chaves tomou o lado de D. Beatriz, casada com o Rei de Castela.
Sob esta perspetiva, D. João Mestre de Avis (filho de D. Pedro e Dª Inês de Castro), subiu ao trono fazendo de seguida guerra com Castela. Neste contexto, o castelo foi cercado por tropas de D. Nuno Álvares Pereira, e daqui resultou a rendição, para se tornar mais tarde propriedade do Condestável, por doação de D. João I.
Finalmente, e para sempre nas mãos dos portugueses, com a Guerra da Restauração as defesas do castelo foram modernizadas, servindo depois para as Invasões Francesas.
Atualmente, deste castelo resta apenas uma parte de pano da muralha e a Torre de Menagem. Torre esta que está classificada como Monumento Nacional.
Este ponto está situado na localidade Chaves, na freguesia Santa Maria Maior.
(Distância: 52 m NE)
Edifício construído no século XV, mandado erigir por D. Afonso I, primeiro Duque de Bragança e oitavo Conde de Barcelos, para sua residência pessoal.
(Distância: 53 m NE)
Instalado nos Paços do Duque de Bragança, conta com exposições permanentes de metalurgia pré-romana, materiais da Idade do Bronze, da Pré-história e da Proto-história e diversos elementos da antiguidade de Chaves.
(Distância: 55 m NE)
(Distância: 57 m E)
É considerada uma das mais bonitas da cidade, porém não é a sede dos templos religiosos. Datada do século XVII, este é um dos três templos religiosos da cidade com um traçado marcadamente barroco.
(Distância: 58 m NE)
Este edifício tipo palacete, situado na Praça de Luís de Camões, foi edificado em meados do século XIX, por António de Souza Pereira Coutinho.
(Distância: 65 m E)
Este foi o antigo Hospital da Misericórdia de Chaves, construído nos séculos XIX e XX. Encontra-se adossado à Igreja da Misericórdia, no mesmo largo da Câmara Municipal e junto da Igreja Matriz.
(Distância: 68 m NE)
Mais conhecida como Capela de Santa Cabeça, foi fundada em 1696 pelo Abade de Monforte, João de Prada, que instituiu o respectivo morgadio.
(Distância: 77 m E)
Não se sabendo ao certo o ano da sua edificação, as primeiras referências surgem durante o tempo das Inquirições Afonsinas, de 1259. Pode pertencer ao período do românico, possivelmente construída no século XII sobre fundações da época visigótica.
(Distância: 111 m E)
O Pelourinho, resultante do foral de D. Manuel I, foi apeado em 1870 para ser reerguido em 1910, antecedendo nova deslocação e reposição. Está classificado como Imóvel de Interesse Público.
(Distância: 176 m N)
Foi fundada em 1249 por D. Lourenço Pires de Chaves, juntamente com a albergaria e morgado de Santa Catarina, junto ao castelo. Em 1681 Gregório de Castro Moraes ordena a transladação da Capela do Toural para a atual localização.