Um caso insólito aconteceu nesta freguesia, em que dificilmente se pode compreender a existência de dois edifícios do mesmo período intitulado de românico, apenas com diferença de cinquenta anos e com uma proximidade de 30 metros.
Na verdade a edificação destes dois templos, a Igreja Matriz e a Capela de Santo Abdão, seguiram funções diferentes. O maior, a Igreja Matriz de São Tomé, nome do Orago, sempre teve a função desde a Idade Média como sede da Paróquia até ao início do século XXI.
Na realidade, estes são os únicos dados existentes, inclusivamente o templo é secundado com a Capela de Santo Abdão.
A antiguidade da igreja remonta ao início do século XIII, e acabou por se descaraterizar com o decorrer dos tempos. Acredita-se que o interior sofreu a intervenção quase radical, contrariamente ao que aconteceu com o exterior, mantendo-se a estrutura primitiva.
O templo apresenta-se longitudinalmente, de planta retangular, formada por uma nave e capela-mor, sendo esta de dimensões mais reduzidas que a nave.
A torre sineira quadrangular está adossada à direita do templo, num plano mais avançado relativamente à fachada. À esquerda, a sacristia está anexada ao templo.
No exterior destaca-se os modilhões à volta do templo, com motivos de figuras humanas, animais e fitomórficos.
No interior a nave apresenta-se com uma capela lateral esquerda, dois retábulos laterais e mais dois colaterais. Um arco triunfal abatido separa a nave da capela-mor.
Este ponto está situado na localidade Correlhã, na freguesia Correlhã.
A Igreja está situada junto da estrada que liga os lugares de Souto e São João Batista.
(Distância: 37 m N)
Sem nenhuma certeza quanto à sua edificação, pelas suas caraterísticas estruturais a capela de Santo Abdão pertence ao período de transição do românico para o gótico.
(Distância: 51 m N)
Este conjunto de sete sepulturas antropomórficas da Idade Média, que se alinham à volta da Capela de Santa Abdão, mostram duas eras distintas da Idade Média.
(Distância: 1 km N)
Este cruzeiro está situado na rota do Caminho de Santiago de Compostela. Do século XVII, é considerado como o melhor exemplar maneirista do concelho.
(Distância: 2 km NE)
Segundo rio do território português no sentido norte/sul, a seguir ao rio Minho, o Lima que banha e dá o nome à vila, Limia em galego, nasce em Espanha, em Ourense.
(Distância: 3 km NE)
A Igreja da Nossa Senhora da Guia teve origem na Confraria com o mesmo nome nos finais do século XVI, na altura denominada de São Vicente Mártir.
(Distância: 3 km NW)
Sobejamente conhecida por todo o norte de Portugal, o Solar de Bertiandos é uma das maravilhosas casas senhoriais do concelho de Ponte de Lima. Tem a particularidade de ser formado por três conjuntos habitacionais.
