Também é conhecido, e com um nome mais apropriado e sofisticado, como a Praça Forte de Valença. É com este nome que realmente aparece nos documentos oficiais. Realmente este nome surgiu como uma pequena fortificação, nos finais do século XII e princípios do século XIII, para defesa da povoação e da travessia daquele trecho do rio Minho, uma vez que está incorporado na raia portuguesa com a Galiza.
Entretanto, mais tarde, no contexto da Guerra da Restauração da Independência Portuguesa, esta fortificação foi inteiramente reformada pela mão do francês Miguel de L`École, reconstruindo muros para abraçar o perímetro estendido da Vila, e erguidas novas estruturas abaluartadas entre os quais:
Coroada com três baluartes (Santa Ana, Santa Bárbara e São Jerónimo) e dois meios baluartes (São José e Santo António). Foram abertos novos fossos, sobre os quais se ergueram relevos em talude. Revelins para defesa de algunas cortinas,
E finalmente a abertura de sete novos baluartes, tais como: Carmo, Esperança, Faro, Lapa, São Francisco, São João e Socorro.
Já no século XIX esta fortificação continuou a ter o seu plano de relevo, começando pela Guerra Peninsular, após uma denotada resistência caiu nas mãos das tropas Napoleónicas, em que fizeram explodir a porta do Sol. Continuando com as Guerras Liberais, em que aclamou o Rei D. Miguel, tendo sido recuperado pelos Liberais.
Considerado como a mais importante fortificação do Alto Minho, tendo sido objecto de várias intervenções de conservação e restauro ao longo do século XX, as estruturas chegaram até aos dias de hoje no mais perfeito estado de conservação
Este monumento está inserido na Rota dos Castelos e Fortalezas, do Portal de Valença, na organização Viagem no Tempo, Alto Minho 4D.
Esta fortificação está na lista como Monumento Nacional.
Este ponto está situado na localidade Valença, na freguesia Valença, Cristelo Covo e Arão.
(Distância: 104 m N)
Uma cidade com atualmente cerca de 14.000 habitantes, recebeu foral do rei D. Sancho I e subiu em 2009 à categoria de cidade. -
Câmara Municipal de Valença - Praça da República 14, 4930-762 Valença
(Distância: 136 m S)
Precisamente no ano de 1700, a Capela Militar de Bom Jesus ficou apta para ser sagrada, o que veio acontecer no dia 1 de Novembro.
(Distância: 153 m NW)
Situada no perímetro exterior da fortaleza, uma das quatro fontes do século XVIII, é construída em cantaria de granito aparente.
(Distância: 161 m N)
A Casa do Eirado, casa senhorial datada do século XV, está situada na praça com o mesmo nome, no centro histórico de Valença.
(Distância: 243 m N)
Esta igreja pertence ao centro histórico de Valença, edificada no século XIII, templo românico com reconstrução neoclássica.
(Distância: 273 m N)
Está situado na parte interior das muralhas, mais concretamente no centro da vila, ao lado da Igreja da Colegiada, com um poço e um pequeno tanque.
(Distância: 312 m N)
É um edifício neoclássico do século XIX caracterizado pela fachada principal, que apresenta um esquema rico de jogo alternado de vãos.
(Distância: 351 m N)
Igreja Matriz de Valença, também conhecida como Nossa Senhora das Dores, é um templo românico do século XIII, tendo perdido a traça original devido ao restauro.
(Distância: 355 m N)
Para o investigador Alberto Pereira de Castro, a Casa do Poço é um dos edifícios mais antigos da zona intramuros da Vila.
(Distância: 366 m N)
Esta igreja é datada do século XVIII, mais concretamente do ano de 1749 segundo a inscrição da arquitrave do portal lateral.