Falar do Palácio da Brejoeira é falar do ex-libris da região de Monção e não só, ultrapassando as fronteiras do concelho e do distrito. É considerado um dos maiores solares da terra deles por excelência, pertencendo ao Minho este atributo.
Origem


É de um estilo neoclássico, pertencente ao início do século XIX e tendo terminado vinte e oito anos mais tarde, devendo-se a iniciativa da sua edificação a Luís Pereira Velho de Moscoso. A amplitude e arrojo do projeto, aliados às despesas implicadas, terá retardado a sua conclusão.
Com tudo isto, a planta quadrada com quatro torreões e um pátio central que inicialmente estava prevista, deu lugar a uma planta em L com duas fachadas e três torreões, estes últimos coroadas por urnas.
Descrição
A fachada principal destaca-se pela monumentalidade dos seus torreões laterais com mais um andar, e pelo corpo central mais elevado. O alçado é aberto por janelas simétricas de linguagem barroca que ocupam toda a superfície.
No seu interior ganha especial interesse a escadaria de acesso ao andar nobre, bem como a decoração neoclássica dos salões, conhecendo-se o nome de alguns artistas que aqui trabalharam, bem como o mestre que os dirigiu, Domingos Pereira.
Devo referir que o Palácio da Brejoeira insere-se num espaço de trinta hectares, em que se incluem ainda a capela, bosque, jardins, vinhas e finalmente uma adega antiga.
Classificação
Este Monumento está classificado com Nacional, desde 1910.