A todos nacionais e originários das diversas partes do mundo, vos saúdo!
Sei que sou muito recorrido para denominar muitas ruas e pelas várias tentativas da minha imagem através de estátuas por esse país fora. Na verdade, e por muito estranho que pareça, sou mais conhecido que o meu próprio irmão, D. Duarte, o Rei de Portugal, e por isso sou conhecido como o Infante, título destinado a todos os irmãos do Rei.
Apesar de suscitar algumas dúvidas quanto ao local do meu nascimento, é na verdade atribuído ao Porto em 1394, sendo eu o quinto filho do Rei D. João I de Portugal e da princesa inglesa, Dona Filipa de Lencastre. A casa onde nasci está a duzentos metros a sul desta minha posse. Contudo sou conhecido pelo meu pensamento aventureiro de que o mundo não se limitava só à Europa, acreditando na existência de um mundo maior.
Assim dei o meu contributo ao Reino de Portugal que permitiu que eu fosse o grande impulsionador da expansão portuguesa através dos descobrimentos. Cheguei mesmo a influenciar o meu pai numa campanha da conquista de Ceuta, na costa norte africana, junto precisamente ao estreito de Gibraltar, permitindo ao Reino de Portugal o controle das rotas marítimas entre o Atlântico e o Levante.
Isto foi o início, dado que, depois da conquista de Ceuta, retirei-me para o sul do Reino, mais concretamente para Lagos. Dali dirigia as expedições, inicialmente sobre o Atlântico seguindo-se para África, Oriente e assim sucessivamente. Acabei por fazer de Lagos não só o centro das minhas expedições como formei uma escola de navegação.
Morri em 1460 com sessenta e seis anos, tendo dado a conhecer à Europa, nos inícios do século XV, de que havia mais mundo para além desta parte da terra. Agora, passados cinco séculos, sinto-me lisonjeado pelo reconhecimento do mundo a virem-me prestar homenagem por tal proeza.
Estou a apontar para o desconhecido, com o pequeno mundo nos calcanhares, podendo assim dizer, com todo o meu orgulho, que tenho o Mundo aos meus pés!
Este ponto está situado na localidade São Nicolau, na freguesia Cedofeita, Santo Ildefonso, Sé, Miragaia, São Nicolau e Vitória.
(Distância: 37 m SE)
A pequena e interessante Praça do Infante, assim conhecida nos meios portuenses, é das mais movimentadas da cidade, uma vez que a sua situação o permite e a isso leva.
(Distância: 52 m W)
O Palácio da Bolsa ou Palácio da Associação Comercial do Porto, começou a ser construído em virtude do encerramento da Casa da Bolsa do Comércio.
(Distância: 68 m SE)
A Casa do Infante ou Casa da Rua da Alfândega Velha é um dos edifícios mais antigos da cidade.
(Distância: 79 m N)
Pertencente a um dos vários elementos que constituem a Praça do Infante, o Mercado Ferreira Borges surgiu entre os anos de 1885 e 1888 para substituição do antigo mercado que se localizava no Largo da Ribeira.
(Distância: 88 m SW)
A Igreja de São Nicolau é datada de 1671, tendo substituído uma pequena ermida do século XIII, em que os serviços religiosos da freguesia necessitavam de um templo maior.
(Distância: 103 m S)
Inicialmente denominada como Capela de Nossa Senhora da Piedade ou do Cais, a denominação veio a ser substituída pela atual proveniente de uma Capela que existia na Porta da Ribeira.
(Distância: 103 m E)
Situada na zona histórica do Porto, a sua construção ocorreu entre os anos 1785 e 1790 tendo sido o cônsul inglês como mentor na sua edificação, com o apoio financeiro da comunidade aí sediada.
(Distância: 110 m W)
Em 1383 o Rei D. Fernando, protector dos Franciscanos, impulsionou por decreto o início de obras da atual Igreja.
(Distância: 117 m S)
Este pequeno largo está situado na zona histórica do Porto, com o privilégio de poder admirar o rio Douro, rodeado de um consulado, uma capela, restaurantes e habitações.
(Distância: 118 m W)
Esta casa, que serviu os frades da Ordem de São Francisco, foi construída entre 1747 e 1752 sob o estilo barroco, com a assinatura do famoso arquitecto Nasoni.
