Da Cruz Alta, situada na parte de trás da capela, consegue-se ver a maior parte do concelho de Sintra até Queluz e até ao mar. Quando o tempo está claro e sem névoa a paisagem vista deste local é excelente, das melhores paisagens da região.
Provavelmente esta região foi habitada desde 4000 a.C., talvez o local com habitação mais antigo. Existem achados arqueológicos daquela região desde a era neolítica e do cobre e ali os celtas terão criado um templo dedicado à Lua, donde provem o nome de Monte da Lua para a Serra de Sintra.
Um cruzado terá ali construído, em 1147, uma ermida ou santuário, para romaria, devido à propriedades medicinais das águas ali encontradas. Dessa ermida não existem quaisquer sinais porque em 1876 foi construída no mesmo local a ermida atual por um estrangeiro devoto de Santa Eufémia, remodelada nos séculos posteriores.
Trata-se de uma capela modesta de nave única com dois contrafortes que a apoiam lateralmente. É completado por uma capela-mor retangular e um coro alto. Contém ainda dois retábulos de talha dourada.
Além de local de peregrinação é também um local de lazer contando com a presença constante de turistas nacionais ou estrangeiros principalmente pelo espaço em frente da capela e pelo parque de merendas, excelentes para piqueniques e atividades, e ainda pela proximidade da mata do palácio da Pena.
Realizam-se naquele local, provavelmente desde o final do século XIX, os festejos do Dia do Trabalhador, em 1 de maio. Para este convívio a Junta de Freguesia de São Pedro de Penaferrim, a que pertence este local, oferece pão, vinho e sardinhas. Há ainda atuação de ranchos folclóricos e bandas filarmónicas. A realização de todos estes festejos e a dinamização do local foram ajudadas com o recente melhoramento do espaço envolvente da capela e do caminho de acesso.
Este ponto está situado na localidade Sintra, na freguesia Sintra (Santa Maria e São Miguel, São Martinho e São Pedro de Penaferrim).
(Distância: 5 km W)
Uma fonte de fina água onde, na noite de São João, não faltava nenhuma das raparigas daquelas paragens a vir à meia noite beber água e lavar-se nessa fonte para arranjar noivo.
(Distância: 7 km S)
Dedicada a São Vicente, é uma construção do século XVII reconstruida em 1759 após a destruição provocada pelo terramoto de 1755.
(Distância: 7 km S)
Uma igreja recente, destaca-se a torre visível de longe dada a sua altura, e a forma octogonal com que a igreja foi construída.
(Distância: 8 km NW)
Descoberto em 1927 e situado no Outeiro das Mós, é um dos mais importantes conjuntos sepulcrais pré-históricos e de grande interesse arqueológico.
(Distância: 8 km NW)
O eléctrico da Praia das Maçãs no início destinava-se a levar passageiros e mercadoria entre a sede do concelho e a região vinícola de Colares.
(Distância: 8 km NW)
O rio que vai desaguar ali na praia passava em pomares de macieiras. As maçãs que caiam das árvores eram transportadas pelo rio até à praia, derivando daí o nome.
(Distância: 9 km NW)
À saída da Praia das Maçãs, a caminho de Azenhas do Mar, encontramos uma capela à beira da estrada com a indicação de "Ermida da Villa Guida - Esta ermida pertenceu a Alfredo Keil".
(Distância: 9 km S)
Uma capela em que se destaca a fachada ladeada por pilastras com a porta pincipal encimada por um friso e uma janela em arco abatido.
(Distância: 9 km S)
Dedicada a Nossa Senhora da Graça, é uma igreja moderna construída para substituir a anterior igreja de Tires, pequena demais para a população.
