Em 1836 Passos Manuel, nesse tempo Chefe do Governo, encarregou o escritor Almeida Garrett de criar um plano para a fundação de um teatro nacional.
O Teatro da Rua dos Condes, um teatro antigo e já decadente, serviu provisoriamente como Teatro Nacional entre 1836 e 1846. Mais tarde este teatro foi transformada em sala de cinema, mantendo o nome de Cinema Condes.
Entretanto, o local escolhido para a construção do novo Teatro Nacional foi o local das ruínas do palácio dos Estaús, onde era a sede da Inquisição e que tinha sido destruída por um incêndio em 1836. As obras do novo edifício iniciaram em 1842, sendo o novo Teatro Nacional finalmente inaugurado em 13 de abril de 1846.
A inauguração do teatro ocorreu durante as comemorações do 27º aniversário da rainha D. Maria II, e daí o seu nome. Na inauguração foi apresentada a obra "O Magriço e os Doze de Inglaterra", um drama histórico original de Jacinto Aguiar de Loureiro.
Entre 1881 e 1898 o Teatro foi gerido pela companhia Rosas e Brandão, em que foram apresentadas as primeiras peças de Shakespeare em Portugal.
Após 1910 o teatro recebeu o nome de Teatro Nacional de Almeida Garrett, em honra de quem o criou. Entre 1929 e 1964 o Teatro foi gerido por Amélia Rey Colaço.
No ano de 1939 volta ao nome original, Teatro Nacional D. Maria II.
Em 1964 o Teatro foi destruído por um violento incêndio, em que apenas restaram as paredes exteriores e a entrada do edifício. Durante muitos anos esteve suspenso, e só em 1978 foi terminada a sua recuperação, respeitando o estilo neoclássico original, e reabriu as portas com toda a notoriedade.
Este teatro foi palco de grandes obras com a presença de grandes artistas, como Amélia Rey Colaço, Eunice Muñoz, Lurdes Norberto, Carmen Dolores, Ruy de Carvalho, Laura Soveral, Fernanda Alves, Anna Paula, Mariana Rey Monteiro, Catarina Avelar, João Perry, Fernanda Borsatti, Madalena Braga, Jacinto Ramos, Maria Emília Correia, Beatriz Batarda, Fernanda Lapa, Lia Gama, Glória de Matos, João Grosso, Luísa Cruz, João Lagarto, Manuela de Freitas,Manuel Coelho, Lourdes Lima, Carlos Cabral, Paula Mora, Maria Amélia Matta, entre muitos outros.
Em 17 de Dezembro de 1928 foi classificado como Imóvel de Interesse Público com a designação de Teatro Nacional de Almeida Garrett.
Em 2012, o teatro foi reclassificado como Monumento Nacional.
Este ponto está situado na localidade Santa Maria Maior, na freguesia Santa Maria Maior.
O Teatro situa-se no extremo norte do Largo do Rossio ou Praça D. Pedro IV.
(Distância: 71 m NE)
O Palácio dos Condes de Almada, ou da Independência, situado junto do Largo do Rossio e do Largo e Igreja de S. Domingos, pertenceu à família Almada desde o séc. XV.
(Distância: 79 m E)
Situada junto da Praça do Rossio, a igreja fez parte do convento com o mesmo nome, do qual só existe atualmente o templo religioso.
(Distância: 88 m W)
A Estação Ferroviária do Rossio foi inaugurada em 18 de maio de 1890 e entrou ao serviço pouco mais de um ano depois, em 11 de junho de 1891.
(Distância: 89 m S)
Foto do chafariz no meio da praça central de Lisboa, o Rossio.
(Distância: 124 m W)
(Distância: 172 m N)
Este convento foi edificado no reinado de D. Filipe II de Portugal na sequência testamentária da Infanta D. Maria.
(Distância: 187 m SE)
Situada na Praça da Figueira, junto do Largo do Rossio, esta estátua equestre foi erguida em homenagem ao rei D. João I.
(Distância: 216 m NW)
O Monumento aos Restauradores, inaugurado em 28 de abril de 1886, comemora a libertação em relação ao domínio espanhol, em 1 de dezembro de 1640.
(Distância: 274 m NW)
O Palácio Foz, originalmente Palácio de Castelo Melhor e pertença desse marquês, foi construído no fim do século XVIII em estilo neoclássico.
(Distância: 275 m S)
É conhecido pelos dois nomes de Elevador de Santa Justa e de Elevador do Carmo por ter o início e o fim na Rua de Santa Justa e no Largo do Carmo, num desnível de 45 metros.