Vila Nova de Foz Côa, que inicialmente se chamava simplesmente Foz Côa, faz parte de uma região de remotíssima ocupação humana. Devido a este facto, recebeu várias mercês das mãos de D. Dinis, que lhe concedeu o primeiro foral em 1299, tendo-se seguido outro pelo mesmo monarca em 1314.
Duzentos anos depois, precisamente em 1514, Foz Côa recebeu um terceiro foral novo das mãos de D. Manuel, do qual se terá erguido o presente Pelourinho.
O Pelourinho é constituído por um soco de quatro degraus octogonais, sendo o térreo de factura mais rude e de aresta viva, ao modo de plataforma, e os três superiores de rebordo boleado, sobre os quais se levanta base, fuste, capitel e remate, sem grimpa. A base consta de duas plataformas octogonais molduradas e escalonadas, baixas e largas, de tal forma que se diria constituírem outros dois degraus.
Sobre estas, levanta-se um pilar de secção quadrada, esculpido em cada face como ombreiras de um portal, e composto por dois troços unidos por moldura central. O pilar é moldurado e escalonado na base, e cada troço é decorado com quatro colunelos nos ângulos, mediados por ornatos em forma de fuso, florões, esferas e vieiras nas faces.
A larga moldura central é decorada com laçadas e um torçal, este último repetido no topo, sobre capitel. O capitel é quadrado, com ornatos vegetalistas nos ângulos e florões nas faces, sendo novamente rematado por um encordoado largo. Sobre este, o remate é formado por uma original combinação.
Em cada canto do capitel levanta-se um pináculo cónico com decoração distinta, entre vegetalista, geométrica ou heráldica. No centro levantam-se quatro pináculos menores, também distintos entre si, compostos por sobreposições de peças de diversas configuração. Sobressai, talvez em substituição de uma grimpa, um pináculo coroado por esfera armilar e flôr-de-lis.
O conjunto, que causa uma certa perplexidade, assemelha-se a um tabuleiro com peças de xadrez. Alguns temas decorativos evocam obra românica, o que representa um anocronismo importante na arte manuelina.
Este é um dos Monumentos desde 1910 classificados como Monumento Nacional.
Este ponto está situado na localidade Vila Nova de Foz Côa, na freguesia Vila Nova de Foz Côa.
(Distância: 12 m SE)
A praça principal da Vila Nova de Foz Côa é o ponto de partida para um pequeno passeio pela zona histórica desta mesma Cidade.
(Distância: 13 m NE)
Arquitetura oitocentista, de planta retangular simples com fachadas rasgadas simetricamente por vãos rectilíneos no primeiro piso e em arco de volta perfeita no andar nobre.
(Distância: 14 m NE)
Estátua do Rei D. Diniz, em Vila Nova de Foz Côa
(Distância: 25 m SW)
O templo destaca-se pela fachada rasgada por amplo portal de arco pleno de cinco arquivoltas, profusamente decorado com motivos tão diversificados quanto típicos do estilo manuelino.
(Distância: 89 m E)
Construída no reinado de D. Afonso V, a torre, tal como os dois panos da muralha, são os únicos vestígios do castelo da Vila Nova de Foz Côa.
(Distância: 159 m E)
Esta capela está situada no pequeno centro histórico da vila. A capela é de planta longitudinal, de uma só nave retangular.
(Distância: 191 m SW)
A rua que nos leva à Praça do Município, é a artéria pedonal com grande variedade de estabelecimentos comerciais e esplanadas.
(Distância: 317 m SW)
Esta capela é uma construção do século XVII mas com elementos do século XIX. Anteriormente era a igreja paroquial com a denominação de Santa Maria.
(Distância: 447 m W)
Um parque agradável com relvado e muitas sombras, situado em frente da capela do mesmo nome, e ainda uma esplanada e um pequeno lago.
(Distância: 490 m W)
Uma capela anexa ao cemitério, situada no largo do mesmo nome e em frente do parque, igualmente com a denominação de Santo António.