No meio de tantas rosas há duas que se sobrepõem, a Vila e Eu própria, a Isabel. Quanto à vila, meu marido, o Rei D. Dinis, limitou-se a mudar o nome para Vila Flor, e na qual está a receber os visitantes na entrada..
E Eu, os Vila Florenses resolveram homenagear-me, colocando-me na praça principal no meio do meu ambiente, as rosas... que queridos...!!!!!
Sem quaisquer pretensões, enquanto viva, as gentes já me conheciam pelos meus feitos de ajudar os mais pobres e necessitados, apelidando-me de Santa.
Pois... e foi assim que nasceu a lenda que passou gerações em gerações, através das bocas das minhas gentes, ligando-me ao Milagre das Rosas..., ah, perdão, eu vou explicar como nasceu a minha imagem.
Numa manhã friorenta e chuvosa, pois estávamos no Inverno, saía Eu do castelo, em Sabugal, para distribuir pão aos mais desfavorecidos, quando de repente fui interceptada e depois interrogada pelo meu Senhor, o Rei D. Dinis, querendo saber aonde Eu ia e o que levava no regaço.
Claro que não ia confessar ao que iria fazer, respondendo-Lhe assim de seguida, "São rosas, meu Senhor". E Ele muito desconfiado, pois sabia que não havia semelhantes rosas no Inverno, exclamou: "Rosas em Janeiro?" Foi quando expus o conteúdo do meu regaço, deixando-o cair, e de repente aparecendo rosas em vez de pão.............
Assim de repente e sem que o meu Senhor se apercebesse, admirei-me com tal sucedido, compreendendo finalmente que só poderia ser milagre. E assim ficou este cenário do Milagre das Rosas, com a minha imagem de Santa, apelidada pelas minhas gentes ainda antes de morrer.
Como podem ter observado com a minha narração, ou até mesmo para os mais desatentos, assim fiquei a ser conhecida pelas minhas gentes de RAINHA SANTA ISABEL.
Este ponto está situado na localidade Vila Flor, na freguesia Vila Flor e Nabo.
(Distância: 55 m SE)
O nome mais apropriado seria o Solar dos Aguilares pois o início e a construção deste edifício foi como tal. É um edifício do século XIII que foi reconstruído na segunda metade do século XX. Teve várias funções, terminando como museu.
(Distância: 104 m SE)
Apesar das duas cartas de foral, a primeira concedida por D. Dinis em 1286 e a segunda por D. Manuel, só entre os séculos XVII e XVIII é que supostamente surgiu na vila o primeiro pelourinho, porque se pensa ter existido um na época medieval.
(Distância: 113 m SE)
Esta Igreja de São Bartolomeu, de estilo barroco, apresenta uma planta longitudinal composta por uma nave e capela-mor retangular, capela lateral e sacristia adossada. Inclui ainda três altares laterais. Destaca-se as duas torres sineiras.
(Distância: 172 m N)
O edifício da Câmara Municipal está situado na Av. Marechal Carmona, na maior elevação de Vila Flor, com a fachada central virada para a vila.
(Distância: 197 m E)
A Igreja da Misericórdia foi construída no século XVIII, sendo no século seguinte reconstruída devido ao seu desabamento. Destaca-se o pano central com o rasgo do portal encimado por uma outra porta circundada por uma varanda de ferro, e a torre sineira.
(Distância: 215 m SE)
Este arco é o que resta de uma cerca de muralhas em redor da Vila, que D. Dinis mandou edificar, tendo apenas cinco portas de arco quebrado. Está classificada como Imóvel de Interesse Público desde o ano de 1955.
(Distância: 260 m SE)
Embora atraiçoado pelo nome de antiguidade da "Fonte Romana", é na verdade uma fonte do século XVI. Crê-se que este recinto tenha sido utilizado para a realizações de reuniões municipais dos homens bons da paróquia.
(Distância: 2 km SW)
Uma barragem que ocupa uma área de 140.000m2 onde não é permitida a natação mas pode-se pescar. Foi construída em 1973 e é utilizada para abastecimento de água a Vila Flor.
(Distância: 7 km W)
Esta antiga forca está classificada como Imóvel de Interesse Público desde 1958. Subsistem no local dois pilares com quase três metros de altura.
(Distância: 7 km SE)
Esta é a capela situada quase no centro da aldeia e é aqui que se encontra o brasão.
