A localização desta capela de São Miguel do Castelo tem um conjunto de fatores que levam a crer que a sua posição na história se relaciona com o batismo de D. Afonso Henriques, talvez querendo perpetuar na história de Portugal.
Forma-se assim uma visão não correta da sua edificação, de um primitivo templo do tempo de D. Mumadona Dias, no virar do século IX para o X, tendo permanecido até ao tempo de D. Henrique e D. Teresa.
Contudo, a existência da Pia Batismal no interior do templo é a certeza de que serviu para o batismo do D. Afonso Henriques, segundo referências documentais.
Capela de São Miguel do Castelo de construção arquitetónica simples e de pequenas dimensões, do século XIII, com indicações de pertencer ao românico. Esta construção ficou a cargo da Colegiada de Guimarães, o que resultou na altura numa querela com o então poderoso Arcebispo de Braga, ao ponto de um confronto armado entre as duas partes.
No entanto a construção do templo justifica-se pela necessidade da Colegiada dispor de um templo, cuja decisão escapou à autoridade de Braga, que mesmo assim viria a consagrar o templo em 1239, numa altura em que o gótico começava a despoletar em todo o País.
Na década de setenta do século XIX o pequeno templo religioso chegou ao ponto de quase total ruína, devendo-se o seu restauro a uma comissão de habitantes notáveis de Guimarães. Manteve as caraterísticas essenciais que a igreja adquiriu ao longo da época moderna.
Já no século XX, realizou-se uma verdadeira campanha de restauro que, de acordo com as teorias de estilo de então, todos os elementos não medievais foram suprimidos, especialmente os altares Barrocos da nave.
Desenvolvida longitudinalmente, apresenta uma planta retangular formada por nave única e capela-mor mais estreita.
A fachada principal orientada para poente é rasgada por um portal em lintel interrompido, com duas arquivoltas de arco quebrado. A primeira é decorada em tímpano liso e encimada por uma fresta. No vértice o remate é feito por uma cruz florenciada.
Na atualidade está incorporado num dos mais importantes conjuntos monumentais do país, constituído pelo Castelo de Guimarães e o Paço dos Duques de Bragança.
Está classificado como Monumento Nacional desde o ano de 1910
Este ponto está situado na localidade Guimarães, na freguesia Oliveira, São Paio e São Sebastião.
(Distância: 72 m S)
Datado do século XV e mandado edificar por D. Afonso, futuro Duque de Bragança, filho bastardo de D. João I, veio servir de residência do próprio e da sua segunda mulher, D. Constança de Noronha.
(Distância: 81 m NE)
Este castelo é um dos símbolos mais representativos de Portugal como a não menos importante figura da nação como é a de D. Afonso Henriques, que mudou o rumo desta parte do território.
(Distância: 89 m NW)
Situada em plena colina sagrada, ocupa espaço do edifício construído como convento no século XVII, mais tarde transformado em Hospital.
(Distância: 341 m S)
Foi um dos conventos mais ricos de Guimarães, instituído no século XVI pelo Cónego Mestre Escola da Colegiada de Nossa Senhora da Oliveira.
(Distância: 385 m NE)
A Igreja de S. Dâmaso começou a ser construída no século XVII e terminou no século seguinte.
(Distância: 461 m S)
Pelo que reza a história, a estátua da Virgem Santa Maria foi trazida para Guimarães pelo Apóstolo São Tiago para um templo pagão existente num largo, que mais tarde viria a chamar-se Praça de Santiago.
(Distância: 482 m S)
Situada no núcleo histórico de Guimarães, com a fachada principal para o Largo da Oliveira, a sua edificação iniciou-se no reinado de D. João I no séc. XIV, com uma remodelação no século XVIII.
(Distância: 493 m S)
Foi mandada reedificar por D. João I, em finais do século XIV, pelo voto que este Rei fez à Virgem da Oliveira, pela sua vitória na Batalha de Aljubarrota.
(Distância: 503 m S)
Padrão do Salado é um monumento comemorativo em estilo gótico, mandado edificar por D. Afonso IV pela vitória na Batalha do Salado travada em 1340.
(Distância: 698 m SW)
A partir do século XVII, foi o primeiro largo existente extramuros, junto da porta principal da vila, onde começaram a realizar comercio de bovinos e outros produtos.