Tal como o Convento de São Francisco de Guimarães, também o de São Domingos foi demolido a mando do Rei D. Dinis, precisamente por estes se localizarem muito próximos das muralhas, podendo por isso prejudicar na defesa da cidade.
Mesmo assim, o Convento sofreu um revés pois a sua existência contava com poucas décadas. A origem do templo aponta por volta de 1271, na sequência de uma pequena comunidade dominicana que ali se instalara, oriundos da casa mendicante do Porto.
A reedificação do Convento deu-se no lugar mais próximo ao da primeira edificação, sendo que, desta vez a reconstrução revelou-se mais demorada do que inicialmente previsto e sem grandes progressos.
Com estes contratempos viria a arrastar-se por dois reinados, sejam eles o de D. Dinis e o de D. Afonso IV. Foi preciso esperar pelo final do século XIV para que se iniciasse o verdadeiro impulso construtivo, graças ao então Arcebispo de Braga D. Lourenço Vicente com que o Convento pôde dispor das verbas necessárias.
Depois da extinção das Ordens Religiosas, a parte Conventual foi ocupado pela 18º Regimento da Infantaria e, algumas décadas depois, parte do Convento foi cedida à Sociedade Martins Sarmento que aqui instalou um núcleo do seu museu.
Já no século XX, realizaram-se as principais obras de restauro, privilegiando a estrutura.
A Igreja tornou-se Imóvel de Interesse Público desde 1959
Este ponto está situado na localidade Guimarães, na freguesia Oliveira, São Paio e São Sebastião.
(Distância: 117 m SE)
Situada no Largo do Toural, a Igreja de São Pedro veio complementar a necessidade de um templo religioso de que a Irmandade com o mesmo nome fosse proprietária.
(Distância: 124 m E)
A partir do século XVII, foi o primeiro largo existente extramuros, junto da porta principal da vila, onde começaram a realizar comercio de bovinos e outros produtos.
(Distância: 153 m SE)
Situado no Jardim ou Largo do Carmo, o Chafariz Renascentista, do séc. XVI, com três taças, enquadra-se com os Palácios e Convento do Carmo.
(Distância: 341 m E)
Pelo que reza a história, a estátua da Virgem Santa Maria foi trazida para Guimarães pelo Apóstolo São Tiago para um templo pagão existente num largo, que mais tarde viria a chamar-se Praça de Santiago.
(Distância: 350 m E)
Situada no núcleo histórico de Guimarães, com a fachada principal para o Largo da Oliveira, a sua edificação iniciou-se no reinado de D. João I no séc. XIV, com uma remodelação no século XVIII.
(Distância: 357 m E)
Padrão do Salado é um monumento comemorativo em estilo gótico, mandado edificar por D. Afonso IV pela vitória na Batalha do Salado travada em 1340.
(Distância: 358 m E)
Foi mandada reedificar por D. João I, em finais do século XIV, pelo voto que este Rei fez à Virgem da Oliveira, pela sua vitória na Batalha de Aljubarrota.
(Distância: 397 m SE)
Templo de estilo gótico tendo sofrido alterações, principalmente durante o século XVIII em que sofreu uma profunda remodelação de que apenas ficou com o pórtico e a cabeceira.
(Distância: 440 m NE)
Foi um dos conventos mais ricos de Guimarães, instituído no século XVI pelo Cónego Mestre Escola da Colegiada de Nossa Senhora da Oliveira.
(Distância: 676 m NE)
Datado do século XV e mandado edificar por D. Afonso, futuro Duque de Bragança, filho bastardo de D. João I, veio servir de residência do próprio e da sua segunda mulher, D. Constança de Noronha.