A igreja de São Dâmaso provêm de um testamento cujo herdeiro universal é a Irmandade das Chagas e Cordão de São Francisco, na condição de estes edificarem uma capela para o serviço da Irmandade e um hospital para o tratamento dos eclesiásticos mais pobres e seculares igualmente pobres de Santa Comba.
Assim foram realizadas as condições testamentárias pela Irmandade que comprou umas casas e terrenos no centro do burgo de Guimarães, tendo como início provável o ano de 1636. Uma edificação um tanto complicada, pois o seu término só aconteceria no século seguinte, o século XVIII.
Na primeira metade do século XVII foi terminada a capela-mor e a construção do corpo e da fachada. Na última década deste mesmo século foi necessária uma base de sustento até aos alicerces, na parede nascente da capela-mor, dado que o estado de ruína era evidente, sendo mandado executar o retábulo.
Entretanto, terminada a obra da capela-mor, seria a vez da nave a passar pelo mesmo como do outro corpo, obrigando-a igualmente ir à base dos alicerces porque também denotava um estado de ruína.
Dois anos depois da entrada do novo século, o templo religioso não só terminaria as obras como também eram colocadas os quatro retábulos da nave, dando por concluída a edificação da Igreja. Em 1720 dá-se a colocação dos azulejos historiados sobre São Dâmaso e, em 1784, a torre sineira. Esta homenagem ao São Dâmaso deve-se em virtude de ser originário de Guimarães e de ter sido Papa no século V.
Em 1960, devido ao projeto de renovação da urbanização da cidade, foi decidida a transladação e reconstrução do templo no campo de São Mamede, junto ao Castelo de Guimarães, onde se deu a inauguração da nova paróquia. Decorria o ano de 1967 e ali permanece até aos agora.
Desenvolvido longitudinalmente com a fachada orientada a poente, planta retangular e formada por nave única e capela-mor mais estreita.
A fachada principal é rematada por um frontão triangular com cruz sobre acrotério.
O portal é rasgado em verga reta e enquadrado por pilastras rematadas por mísulas em folha de acanto e coroado por um frontão triangular, cuja base e em posição central apresenta as armas do Papa São Dâmaso.
Adossada a esta à esquerda, está a torre sineira.
Este ponto está situado na localidade Guimarães, na freguesia Oliveira, São Paio e São Sebastião.
(Distância: 308 m SW)
Este castelo é um dos símbolos mais representativos de Portugal como a não menos importante figura da nação como é a de D. Afonso Henriques, que mudou o rumo desta parte do território.
(Distância: 385 m SW)
Construção do início do século XII, mandado pelo Conde D. Henrique, de estilo românico de construção arquitetónica simples e de pequenas dimensões.
(Distância: 403 m SW)
Situada em plena colina sagrada, ocupa espaço do edifício construído como convento no século XVII, mais tarde transformado em Hospital.
(Distância: 447 m SW)
Datado do século XV e mandado edificar por D. Afonso, futuro Duque de Bragança, filho bastardo de D. João I, veio servir de residência do próprio e da sua segunda mulher, D. Constança de Noronha.
(Distância: 709 m SW)
Foi um dos conventos mais ricos de Guimarães, instituído no século XVI pelo Cónego Mestre Escola da Colegiada de Nossa Senhora da Oliveira.
(Distância: 830 m SW)
Pelo que reza a história, a estátua da Virgem Santa Maria foi trazida para Guimarães pelo Apóstolo São Tiago para um templo pagão existente num largo, que mais tarde viria a chamar-se Praça de Santiago.
(Distância: 845 m SW)
Situada no núcleo histórico de Guimarães, com a fachada principal para o Largo da Oliveira, a sua edificação iniciou-se no reinado de D. João I no séc. XIV, com uma remodelação no século XVIII.
(Distância: 852 m SW)
Foi mandada reedificar por D. João I, em finais do século XIV, pelo voto que este Rei fez à Virgem da Oliveira, pela sua vitória na Batalha de Aljubarrota.
(Distância: 862 m SW)
Padrão do Salado é um monumento comemorativo em estilo gótico, mandado edificar por D. Afonso IV pela vitória na Batalha do Salado travada em 1340.
(Distância: 969 m E)
Uma árvore com 300 anos, está localizada nos jardins centenários da Villa Margaridi, em Guimarães. O cuidado de que foi alvo ao longo dos séculos levou à forma geométrica atual, estando integrada num jardim histórico. Está classificada de Interesse Público desde 2022.