A edificação desta capela remonta ao século VII, nomeadamente durante a época visigótica. Esteve a cargo do São Frutuoso, Bispo de Dume e de Braga, tendo escolhido este espaço para ser sepultado.
Todavia, este testemunho raro da época altimedieval, não tem quaisquer semelhanças com outros templos no território nacional, o que levou a interpretações e contestações quanto à verdadeira datação do monumento.
Acreditando que a capela servia de mausoléu de São Frutuoso, estudos posteriores argumentam para uma cronologia que ronda o início do século X, quando o túmulo do Bispo foi renovado, no âmbito do repovoamento de Afonso III. Foi nesta época em que a região foi reconquistada e repovoada que a capela foi objeto de uma reconstrução da qual adquiriu o aspeto interior que hoje existe.
Um exemplar raro que vai provocar igualmente uma planta rara, seguindo por isso um modelo orientalizado (ravenaico-bizantino), que na altura era vigente em Toledo, capital do Reino, em que se desenvolvia em cruz grega. O exterior era formado por arcos cegos, alternado com arcos de volta perfeita e em mitra. Uma torre quadrangular sobrepõe-se ao cruzeiro, com cobertura em quatro águas.
Devido à reconstrução do interior, neste as ábsides, que eram inicialmente quadrangulares, passaram a ter forma semi-circular e à entrada de cada uma se forma uma arcada tripla em forma de ferradura.
A partir do século XVII a capela de São Frutuoso foi anexada à que é hoje a Igreja Paroquial da Freguesia, existindo uma passagem no interior desta que dá acesso a capela, e que na altura fazia parte do Convento São Francisco. O restante imóvel correspondia à parte Conventual da Ordem.
A capela está classificada como Monumento Nacional.
Este ponto está situado na localidade Real, na freguesia Real, Dume e Semelhe.
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O edifício que serviu de residência da Família Maciéis Aranhas foi um dos poucos sobreviventes no desenvolvimento deste Campo da Vinha, atualmente denominado de Praça do Conde de Agrolongo.
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O conjunto Conventual do Pópulo foi construído em parte por capricho do Arcebispo Frei Agostinho de Jesus que pretendia ter uma sepultura num local que achasse condigno.
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Palácio aristocrático datado do século XVI, com os seus grandes salões, terraços, jardins, mostra a sua verdadeira imponência.
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Atualmente conhecido como Lar Conde de Agrolongo, o antigo Convento do Salvador teve a sua edificação no final do século XVI.
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A Igreja do Carmo é uma das muitas que atualmente se resume só ao templo religioso, mas pertenceu no início ao conjunto conventual dos Carmelitas.
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O edifício dos Paços do Concelho é uma edificação entre os anos de 1753 e 1755. Teve a contribuição repartida entre o senado da cidade e o Arcebispo D. José de Bragança, irmão do Rei D. João V.
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Fonte maneirista do século XVI, no centro do jardim no Campo das Hortas, foi mandada edificar em 1594 pelo Arcebispo D. Frei Agostinho de Jesus.
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Desde o século III que Braga é rodeada por uma cerca, delineada por uma planta poligonal. Parte desta cerca viria a ser utilizada no século XI para o perímetro urbano correspondente a norte.
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O Arco da Porta Nova é a porta de entrada na cidade de Braga. Foi aberta em 1512, no tempo de Arcebispo D. Diogo de Sousa.
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Este edifício, mandado edificar para servir de residência da Família, foi considerado na época como o mais significativo das construções extra-muros da cidade de Braga.