A Capela ou Igreja da Santa Maria Madalena da Falperra, também é denominada de Santuário de Santa Maria Madalena ou da Falperra.
As primeiras referências indicam a exitência de uma capela no monte da Falperra e que durante o Arcebispado de D. Diogo de Sousa (1461 e 1532) se realizaram obras numa capela ali existente da época medieval. Estas obras abrangeram uma pintura no templo e a execução do retábulo. Na centúria de seiscentos viria a sofrer outra campanha de obras, em que os retábulos tiveram o douramento.
Em 1693, não satisfeita com a capela de então, a Irmandade da Santa Maria Madalena de Falperra decidiu reconstruir o templo num lugar mais salubre e que sobretudo fosse visível desde a cidade de Braga. Ainda no final deste século foi projetada, sob a planta em losango, desconhecendo-se totalmente o seu autor.
Na centúria seguinte a Irmandade mandou fazer uma nova fachada, acabando por ser André Soares a arquitetar a fachada, sendo também o autor do retábulo principal e da escadaria. Este conjunto da Falperra acaba por se tornar numa das obras mais notáveis do arquiteto, que marca a introdução do rococó na arquitetura bracarense.
A Igreja de Santa Maria Madalena da Falperra está localizada no ponto mais alto do monte de Falperra, num alinhamente de outros montes como as Serras do Carvalho e dos Picos e dos Montes do Sameiro e Santa Marta. Ali se identifica com uma série de Santuários, como o Bom Jesus, o Sameiro e o de Santa Marta das Cortiças.
De uma planta em losango, este é interrompido por um corpo retangular que corresponde à fachada principal. Esta apresenta uma exuberante arte do rococó, dividindo-se em três panos de dois registos delimitados pela própria decoração do granito.
No pano central, o rasgo da porta em verga curva moldurada a toda a volta por concheados e volutas e encimado por uma grande janela que ilumina o interior e o coro, com uma moldura a contornar.
A finalizar, uma moldura da Santa Padroeira, seguindo-lhe um frontão contracurvado. Este corpo central é ladeado por dois corpos erguidos à semelhança de duas torres, profusamente decoradas tal como toda a restante fachada.
Só muito recentemente a Igreja da Santa Maria Madalena está classificada como Monumento Nacional.
Este ponto está situado na localidade Nogueira, na freguesia Nogueira, Fraião e Lamaçães.
(Distância: 469 m SW)
O nome desta capela deve-se ao fato de existir nas proximidades uma fonte em que a bica é uma cabeça de leão.
(Distância: 469 m SW)
O nome desta capela deve-se ao fato de existir nas proximidades uma fonte em que a bica é uma cabeça de leão.
(Distância: 991 m SW)
Este pequeno templo religioso está situado perto da estação arqueológica e no topo do monte com o mesmo nome.
(Distância: 1 km NW)
Este pequeno templo religioso, que tem como única referência a data de 1567, foi mandado construir pelo padre da freguesia de então, Baltasar Carneiro.
(Distância: 3 km NE)
O local do Monte do Sameiro deu o nome pelo que é mais conhecido de Santuário do Sameiro. Tem também outros nomes como Santuário de Nossa Senhora do Sameiro ou de Imaculada Conceição do Monte do Sameiro.
(Distância: 3 km N)
Este Castro do Monte da Consolação está situado num ponto estratégico, o que significa que este monte começou a ser ocupado desde o tempo Pré-Histórico.
(Distância: 3 km N)
Este templo religioso foi edificado no decorrer do século XVI, não havendo a certeza de quem mandou construir, pois a Confraria nascia apenas em 1517.
(Distância: 4 km N)
A cidade de Braga tem no elevador do Bom Jesus do Monte um dos seus ex-libris, na altura da finalização o único na Península Ibérica e atualmente o único do género a funcionar numa escala mundial.
(Distância: 4 km N)
Situado no Monte do Bom Jesus, o Santuário tornou-se num verdadeiro conjunto paisagístico e serviu igualmente de inspiração para outros santuários.
(Distância: 4 km N)
Igualmente conhecida como Paroquial de Tenões, pertencendo a uma freguesia que remonta ao século XI, este pequeno templo é uma edificação do final do século XIII e início do XIV.