Uma das figuras de maior relevo da cidade de Aveiro, a Princesa Santa Joana, tornou-se por vontade dos cidadãos a Padroeira da cidade. Uma Princesa real que nasceu em 1452, fruto do casamento de D. Afonso V e de sua mulher D. Isabel.
Com uma infância um pouco atribulada depois da morte de sua mãe tinha a princesa três anos, vê-se rodeada de um cenário inteiramente masculino, com o seu pai D. Afonso V e do seu irmão D. João, mesmo sendo mais novo.
Os conflitos com seu pai provocaram na princesa Joana, ainda muita nova, uma manifestação religiosa, ao ponto de procurar refúgio na vida conventual contrariando os protestos dos seus familiares.
Em 1471, com dezanove anos, foi regente do reino na ausência do seu pai e irmão, quando estes partiram para África. No ano seguinte seu pai mostrou desejos de D. Joana ingressar num convento, e teve a sua passagem por algumas instituições religiosas, como as dos Conventos de Odivelas e Santa Clara, decidindo-se pelo Mosteiro de Jesus, na cidade de Aveiro, onde professou em 1475, e aqui ficou até à morte.
A história da princesa Joana começa a demarcar-se a partir do ano 1481 quando seu irmão D. João subiu ao trono por morte do pai de ambos, D. Afonso V, e entrega um filho bastardo aos cuidados de D. Joana, com a autorização do Papa da altura.
Em compensação deste ato de piedade em relação à criança, que não deixa de ser seu sobrinho, a própria princesa, após quatro anos, vê ser-lhe atribuída todas as rendas e direitos reais, para não excluir o de Senhorio de Aveiro que o seu irmão lhe atribui como reconhecimento.
Com tantos privilégios, a própria presença da princesa vai marcar profundamente não só a história do mosteiro, como a história da cidade de Aveiro. Morreu com apenas trinta e oito anos, decorria o ano de 1490, e o reconhecimento à princesa começa neste ano.
O reconhecimento aumentou séculos mais tarde quando a cidade declara feriado municipal no dia 12 de maio, dia do falecimento da princesa Joana. Os locatários deram-na como sua protetora, ao ponto do Papa Inocêncio XII ter confirmado a beatificação da princesa, decorria o ano de 1693. Em 1965 foi considerada oficialmente a Padroeira da cidade. Os seus restos mortais estão atualmente no Mosteiro de Jesus, onde fez a sua vida religiosa, que está transformado em Museu da Cidade.
Em comunhão de ideias entre a Diocese de Aveiro, a Irmandade Santa Joana e a Câmara Municipal, foi erigida uma estátua à princesa Joana, mesmo em frente ao mosteiro.
Este ponto está situado na localidade Aveiro, na freguesia Glória e Vera Cruz.
(Distância: 31 m W)
Este mosteiro foi fundado em 1458 por Dona Brites Leitoa, como Convento de Religiosas Dominicanas, e hoje é o Museu de Aveiro. A este mosteiro esteve ligada a Princesa D. Joana, filha herdeira ao trono de D. Afonso V de Portugal, que viveu uma vida modesta de monja entre os anos 1472 a 1490.
(Distância: 62 m N)
O Cruzeiro de São Domingos, situado no adro da Sé de Aveiro, é uma réplica do original, no interior da sé, que tem origem no século XV. O remate é feito por um grande capitel e um crucifixo de um antigo cruzeiro inserido na última fase do gótico, de estilo flamejante. Está classificado como Monumento Nacional desde 1910.
(Distância: 87 m NE)
A sua origem remonta ao século XVI, mas a Sé é proveniente da inicial Igreja do Convento de São Domingos.
(Distância: 131 m W)
Edifício de grande opulência, situado na principal praça da cidade de Aveiro, é conhecido como a Casa de Santa Zita.
(Distância: 159 m S)
O Chafariz do Espírito Santo, ou Fonte das Cinco Bicas, está no local onde antes existiu a Igreja do Espírito Santo, e daí o seu nome.
(Distância: 212 m W)
O nome atual da praça, Marquês de Pombal, foi atribuído após a instauração da República, em 1910, como reconhecimento pelo que este estadista fez pela cidade e por a ter elevado a essa categoria em 1759.
(Distância: 229 m W)
A Igreja de São João Evangelista das Carmelitas surgiu através do Convento das Carmelitas Descalças, sendo iniciado em 1610 como residência de D. Brites Lara.
(Distância: 298 m NW)
O projeto inicial desta igreja teve início em 1585, pelas mãos do arquitecto Filipo Terzio, mas só foi concluído em 1653.
(Distância: 301 m NW)
O edifício da Câmara foi construído em 1797, em moldes de uma Pombalina tardia. No final de segunda década do século XX este edifício sofreu adaptações a nível interno.
(Distância: 316 m SW)
Situado no terreno que pertencia ao Convento de Santo António, dos Frades Franciscanos, é um espaço com muitas árvores e boas sombras, lagos, fontes.
