Situado na ponta leste da cidade e após grandes polémicas quanto ao trajeto da linha férrea, a primeira estação foi inaugurada em 1864.
Aveiro está na rota da linha férrea Lisboa-Porto, esta paragem não obrigatória, apenas para fazer parte da linha ferroviária do Vouga. Primitivamente a estação apareceu como um pequeno e simples edifício para albergar o pouco movimento de passageiros e mercadorias.
Contudo, com o crescente movimento, o edifício acabou por sofrer uma campanha de obras no sentido da ampliação.
Assim, no princípio do século XX, nomeadamente em 1916, a estação acabou por tomar a forma atual, com os respetivos painéis de azulejos. Seguiu a tendência verificada na época em que os edifícios eram decorados com os mais diversos motivos.
Entrando no novo século e com o desenvolvimento deste no decorrer dos anos, a localidade de Aveiro acabou por ser obrigatoriamente um ponto de referência na região, fazendo deste ponto uma paragem obrigatória de saída e entrada de passageiros e de mercadorias. Por esta razão, o edifício acaba por ser referenciado pelo grande número de painéis de azulejos, oriundos da Fábrica de Fonte Nova (1916), reproduzindo neste caso, motivos regionais.
Assim, o edifício da estação acaba por se tornar num dos mais importantes conjuntos da azulejaria exterior de Aveiro, sendo composto por três partes, uma central de três pisos, e duas laterais simétricas, com dois pisos.
Aconselho a não perder.
Este ponto está situado na localidade Aveiro, na freguesia Glória e Vera Cruz.
(Distância: 322 m NW)
A Capela de Nossa Senhora da Alegria é uma construção dos séculos XVI e XVII, correspondendo ao manuelino, do qual ainda se conserva o arco ogival do transepto. No século XVII surge o retábulo-mor, o púlpito e a azulejaria de fabrico lisbonense, e no século XVIII finalizam os retábulos colaterais e teto de madeira.
(Distância: 356 m N)
Esta capela é uma edificação da primeira metade do século XVIII, com lançamento da primeira pedra em 1722. Passado dez anos dá-se a trasladação do crucifixo para a nova capela, realizando-se a bênção e inauguração. Está classificada como Imóvel de Interesse Público desde 1959.
(Distância: 360 m N)
Um simples tanque comunitário que, tal como muitos outros, faz ou fez parte da vida quotidiana das pessoas desta zona da cidade. É um espaço com uma simples cobertura para dois tanques retangulares, obtendo como habitual a água que provém da fonte.
(Distância: 362 m N)
Conhecida como Fonte das Barrocas, por estar situada na base da capela com o mesmo nome, há no fontanário uma inscrição da edificação de 1868 e que mais tarde seria retificada em 1897. Ao lado da fonte situa-se o lavadouro público.
(Distância: 589 m W)
Um belíssimo exemplar de residência apalaçada, uma construção dos meados do século XIX, que se encontra na Rua do Carmo, cuja edificação se deve ao pai do ilustre aveirense e escritor Jaime Magalhães Lima. A fachada principal é forrada a azulejos azuis de relevo.
(Distância: 609 m SW)
Sendo os Ovos Moles um doce típico de Aveiro, no meio deste espaço criaram umas pequenas esculturas que lhe são dedicadas.
(Distância: 628 m W)
Igreja do Carmo ou de São João Batista, construída no século XVII em estilo maneirista, pertencia ao antigo Convento das Carmelitas Descalças. Atualmente do complexo conventual só resta a igreja que está classificada como Imóvel de Interesse Público.
(Distância: 641 m S)
A Antiga Fábrica de Cerâmica Jeronymo Pereira Campos foi fundada em 1896. Ali se fabricava os tijolos e as telhas do tipo marselhesa, sendo a única fábrica deste material entre Porto e Pampilhosa.
(Distância: 717 m SW)
Conhecida como Veneza Portuguesa, a cidade de Aveiro é atravessada pelo rio Vouga que toma conta da parte central desta mesma cidade.
(Distância: 765 m W)
Um mercado no centro da cidade, ali se pode comprar todo o tipo de produtos alimentares, conforme é habitual neste tipo de espaços.