Por cima do portal podemos admirar a rosácea.
Uma escada lateral exterior conduz ao sino de onde se pode apreciar uma vista sobre toda a localidade.
Realiza-se a festa dedicada a S. Romão em 18 de Novembro.
A freguesia é conhecida principalmente devido ao célebre Abade de Baçal, Francisco Manuel Alves, erudito e profundo conhecedor da história da região.
Paço Episcopal até 1910, veio a ser abandonado até 1915, ano em que se deu a entrada do segundo inquilino, o arquivo do Registo Civil, passando pela Guarda Nacional Republicana, sendo o terceiro inquilino a Biblioteca Nacional e tendo finalmente, e até hoje, recebido o Museu Regional de Abade de Baçal.
Com uma fachada dividida em três panos, mostra-nos a sua simplicidade com um elemento barroco pertencente à segunda metade do séc. XVII, o brasão de armas do Bispo D. João de Sousa Carvalho. Constituído também por janelas de sacada, protegido por um gradeamento de ferro forjado.
No seu interior ainda se conservam algumas dependências setecentistas, como no átrio do museu que é precedido por um arco de volta perfeita com uma escadaria de granito, terminando numa varanda de dois arcos e balaustrada. Duas salas apresentam os respectivos tectos apainelados do século XVIII, em madeira de castanho, estando ao centro destes os brasões de armas Episcopais Barrocos.
A Capela do Paço, também setecentista, apresenta uma abóbada de berço de madeira pintada. O retábulo da Capela Episcopal apresenta uma pintura marmoreada sobre a estrutura de madeira entalhada.
No cimo do monte a sua função original era ter uma boa vista sobre toda a área em redor, para controlar os ataques dos povos invasores. Continua a cumprir a sua missão de boa vista a toda a volta, embora agora apenas com um fim turístico.
O castelo foi erguido no reinado de D. Afonso Henriques quando esta região pertencia ao seu cunhado, Fernão Mendes. Esta estrutura defensiva veio a ser melhorada no reinado de D. Sancho I, tendo à povoação sido concedido o foral pelo mesmo Monarca.
A Nacionalidade era bastante recente, com bastantes crises entre Portugal e Espanha, entre elas a sucessão de D. Fernando, com o alcaide de Bragança João Afonso oscilando entre os dois países. Entretanto, esta oscilação do alcaide fez com que D. Nuno Álvares Pereira interferisse, acabando por D. João I ser reconhecido como Monarca. Sendo assim, a precária situação fez com que este Monarca reforçasse com melhoramentos nas defesas do Castelo e aproveitando as obras para edificar a Torre de Menagem.
Como em muitos outros casos, e devido à sua posição geográfica, o Castelo de Bragança foi um baluarte desde o início da Nacionalidade, com as crises iniciais entre Portugal e Espanha, mais tarde com a Guerra da Restauração e finalmente com as Guerras Napoleónicas.
Com esta lista de guerras, o Castelo de Bragança foi condecorado como Monumento Nacional desde 1910.
Sem dúvida teve o seu papel abrangente na formação e decorrer da História de Portugal.
O pequeno perímetro da Cidadela Brigantina serviu para a defesa da antiga vila medieval. Perímetro este que defendia as pequenas casas da povoação, a Igreja de Santa Maria, Pelourinho, Castelo, Torre de Menagem e finalmente o único Domus Municipalis romano existente em Portugal.
Este recinto intra-muros e o Castelo estão classificados como Monumentos Nacionais.