Inicialmente denominada como Capela de São Cristóvão, teve a sua edificação no século XVI, perante documentação da sua existência em 1576. Viria a ser instituída a Irmandade da Senhora da Boa Morte em 1732, e desde então tomaria o nome da irmandade.
Um importante templo religioso, serviu de substituição, por várias circunstâncias, da Igreja Matriz durante o século XVIII, pois era considerada na altura como a maior da época. A importância desta capela foi tal que se chegou a elaborar um projeto de ampliação para constituir a matriz, contudo a ideia não foi avante.
Com a terceira Invasão Francesa e a destruição que estes deixaram, também foi notória essa destruição na capela, pois esta foi incendiada. Foi motivo suficiente para entrar em obras que só terminariam em 1838, mantendo-se com um novo compromisso com a irmandade.
O atual templo resulta da segunda metade do século XVIII. É de relevar a curiosidade da capela ser contornada por muros que relembram intencionalmente uma barca, e que poderá estar relacionado com o atual nome de Boa Morte, relegando para o episódio retratado pelo Gil Vicente no Auto da Barca do Inferno.
Com uma planta retangular formada por uma nave e capela-mor retangulares e adossada a esta, no lado direito, a sacristia.
A fachada bem proporcionada e rematada por frontão contracurvado, com o portal em arco abatido encimado por uma cimalha de cantaria que se une ao óculo quadrilobado com moldura, formando uma só composição. É ladeado por duas janelas também com molduras.
O interior é formado por um coro-alto, um púlpito em madeira na parede lateral esquerda, finalizando a nave com dois altares colaterais setecentistas.
O arco triunfal separa a capela-mor, em que o teto é formado por caixotões pintados, e o retábulo também pertence ao final do século XVIII.
Este ponto está situado na localidade Miranda do Corvo, na freguesia Miranda do Corvo.
(Distância: 123 m SE)
No centro histórico, nomeadamente na praça José Falcão, levanta-se o edifício máximo que representa anos e anos de história.
(Distância: 125 m SE)
Datado do séc. XVI, aquando do Foral Novo à vila por D. Manuel em 1514, foi esculpido num material diferenciado dos outros exemplares manuelinos, a pedra de Ançã.
(Distância: 162 m SW)
A atual Igreja Matriz, datada do século XVIII, remonta-nos ao período anterior à nacionalidade, sofrendo uma reconstrução no século XIV, de não restou qualquer vestígio artístico.
(Distância: 238 m S)
Entalado por casas de habitação, este pequeno templo religioso tem como referência o nome do Mártir de São Sebastião, encontrando-se numa das principais ruas da vila.
(Distância: 266 m SW)
Neste ponto mais alto da vila de Miranda do Corvo existiu uma construção fortificada do séc. X, e que estaria referenciada em documentos no Mosteiro do Lorvão.
(Distância: 4 km SE)
Este lugar transformou-se num santuário e num verdadeiro palco de peregrinações e romarias, a partir do séc. XVI, quando foi edificada a capela.
(Distância: 6 km SE)
No centro da aldeia encontra-se o único edifício que não foi construído com xisto, realçando-se com uma cor branca e uma apagada tonalidade de um friso cor de rosa.
(Distância: 6 km SW)
A Igreja Matriz de Podentes é composta de nave e capela-mor com anexos, remodelada no século XIX. É ladeada pela torre sineira adossada à esquerda, em dois registos com as ventanas sineiras no segundo, terminada em coruchéu piramidal e um varandim em todo o perímetro.
(Distância: 7 km N)
Uma interessante história de devoção conduziu o lugar onde está edificado o santuário, transformando-o num dos principais centros religiosos do centro do país desde o século XVII.