Foi edificada no século XVI a mando do décimo sétimo Senhor de Góis e primeiro Conde de Sortelha, D. Luís de Silveira.
Num sítio privilegiado na vila de Góis, precisamente no alto do morro do castelo que dá o nome à capela, este interessante templo de estilo manuelino é constituído em toda a sua planta com merlões, dando o sentido de uma fortaleza. Acredita-se que tenha sido aproveitado de uma fortaleza que ali existiu.
Com uma planta longitudinal, é formada por uma nave e capela-mor. Tem a sua fachada triangular delimitada por cunhais de pilastras terminadas por merlões, com uma sineira no lado esquerdo.
O único rasgo da frontaria é feita pelo portal em moldura triangular em estilo manuelino. Este está encimado pelo brasão de armas do monarca de então, e no lado sul apresenta-se dois rasgos de janelas retangulares a iluminar a nave e capela-mor.