Falar da Igreja de São João de Almedina é falar dos Paços Episcopais.
A existência dos vestígios romanos sobre que foi edificado o mosteiro foi verificada muito mais tarde quando, em 1083, documentos mencionam uma primitiva Igreja de São João de Almedina, da qual subsistem sinais de um claustro pré-românico.
Entretanto, entre os anos de 1128 e 1131, D. Bernardo Bispo de Coimbra mandou edificar uma nova Igreja de São João, servindo de capela episcopal até aos finais da centúria de seiscentos. Neste tempo se edificaram as primeiras estruturas do paço que, a partir do século XII, passou a ser delimitada por uma cerca incluindo o pátio da residência.
Em finais do século XVII e princípios do XVIII o conjunto monástico sofreu obras realizadas no paço e na reconstrução da igreja, criando saídas deste templo diretamente para a rua, ao contrário do que sucedia anteriormente. O paço manteve a disposição de três corpos amplos edificados em torno de um pátio central unidos no topo por uma varanda quinhentista, à qual se encontra adossada a igreja na extremidade oposta.
A igreja, de planta longitudinal, apresenta uma fachada de frontão curvilíneo, estando adossada duas torres sineiras quadradas. É rasgada pelo portal principal em verga reta ladeado por duas colunas com arquitrave encimada por um nicho com uma imagem.
Em 1912 os paços foram cedidos à Câmara Municipal para que ai se instalasse o Museu Machado de Castro, e mais tarde adaptando a igreja para o mesmo fim.
Está classificado como Monumento Nacional desde 1910.
Este ponto está situado na localidade Coimbra, na freguesia Coimbra (Sé Nova, Santa Cruz, Almedina e São Bartolomeu).
(Distância: 62 m NW)
A Igreja do Salvador, ou de São Salvador como também é conhecida, situada no pequeno largo com o mesmo nome, corresponde à segunda metade do século XII.
(Distância: 67 m E)
Instalados em Coimbra desde 1541, a Sé Nova foi a primeira Igreja do Colégio das Onze Mil Virgens, ou Colégio dos Jesuítas, sob o projeto do arquiteto oficial dos Jesuítas em Portugal, Baltazar Álvares.
(Distância: 97 m N)
Situadas no centro histórico de Coimbra, as Repúblicas fazem parte do Património da Unesco. Apareceram no século XIV por D. Dinis, com a abertura da Universidade.
(Distância: 167 m SW)
Foi no reinado de D. Dinis que se edificou a Universidade de Coimbra, ou naquele tempo Universidade de Direito, com os estudos jurídicos em direito canónico e romano.
(Distância: 189 m W)
Situado no coração histórico da cidade, este pequeno largo é o mais emblemático de Coimbra por ser rodeado pelos edifícios mais antigos da cidade com construções dos séculos XVII, XVIII e XIX, e com a Sé Velha a pertencer ao século XII.
(Distância: 190 m W)
Num período de maior esplendor do românico na cidade, em grande parte no reinado de D. Afonso Henriques, ergue-se a Sé Velha de Coimbra ainda na segunda parte do século XII com a finalização no século XIII do seu portal principal.
(Distância: 200 m SE)
O sexto Rei de Portugal, nasceu em 1261 e morreu em 1325. Devido à situação frágil do Pai, foi coroado Rei em 1279 e teve o mais longo reinado português, 46 anos.
(Distância: 208 m S)
D. João III, o décimo quinto Rei de Portugal, nasceu em 1502 e morreu em Lisboa no ano de 1557, subindo ao trono em 1521.
(Distância: 226 m W)
Aqui vamos encontrar esta indicação que em tempos remotos dizíamos a Tabuleta, a indicar duas raras bebidas que quase foram apagadas com as bebidas modernas.
(Distância: 271 m W)
Com várias denominações, como Paço de Sub-Ripas, o paço é o resultado de sucessivas remodelações quinhentistas em casas, constituindo o que hoje é conhecida como a Casa do Arco ou de Cima.