A fachada apresenta um estilo maneirista, destacando-se pela verticalidade dos volumes e pela erudição da traça. Encontra-se dividida em três panos, tendo o central um nicho com o Padroeiro integrado numa moldura com frontão e volutas ladeadas por janelas.
No interior destaca-se o cadeiral do coro-alto, simbolizando uma obra maneirista com relevos de motivos de grotesco. Nas naves laterais foram edificadas capelas com pórticos de arco perfeito e altares de talha. A nave principal é coberta por abóbada de canhão decorada. O centro da capela-mor foi edificado com o retábulo-mor de talha assente sobre dois pedestais em granito, sendo o retábulo com linhas maneiristas.
Depois de sofrer dois incêndios, nos finais do século XIX e no início do século XX, as instalações conventuais vieram a sofrer obras de reforma e restauro e, a partir de 1971, a albergar vários serviços camarários.