Sem um conhecimento exacto da cronologia ou o local original, este cruzeiro é dividido em duas partes, sendo atribuído a parte do remate aos finais da época medieval.
História

Numa rara beleza e maravilha de elementos da arquitetura religiosa existentes nas pequenas localidades de Portugal, o cruzeiro de Cervães constitui um verdadeiro marco cultural para a freguesia.
Não há um conhecimento exacto da cronologia, tão pouco se desconhece o verdadeiro local original. Este cruzeiro é dividido em duas partes, sendo atribuído a parte do remate aos finais da época medieval, no período entre o final do século XV e início do XVI.
Descrição




Um cruzeiro em granito bem estruturado e definido, apresenta as extremidades decoradas com motivos vegetalistas. Numa das faces apresenta Cristo Crucificado ladeado por duas figuras, possivelmente de Nossa Senhora e São João, figuras que predominam no acompanhamento da composição do Calvário.
A outra face é a ilustração da Nossa Senhora com o Menino, crendo-se que seja a representação da Paixão da Maria, com o princípio e fim da história de Jesus na Terra, figuras muito usadas nos finais da Idade Média.
Do cruzeiro original só se mantém a parte da cruz, sendo a restante adaptada já no século XVII. Sobre um soco quadrangular de quatro degraus e uma base igualmente quadrangular, assenta o suporte da coluna lisa que compõe o fuste e o coroamento deste, em capitel toscano.
Classificação
Este elemento religioso entrou na classificação de Imóvel de Interesse Público em 1955.
Localização
O cruzeiro está situado no centro da rotunda a poucas centenas de metros a norte da Igreja Matriz e da Capela de Nossa Senhora de Lurdes.
Referências
- Direção-Geral do Património Cultural. «Cruzeiro de Cervães»