
Rota do Românico


Torre Sineira
Pouco resta da igreja original, tendo sofrido alterações ao longo dos séculos. Conserva ainda hoje a cabeceira românica e respectivo arco triunfal, assim como alguns capitéis com decoração tipo geométrico.
História
Pertencente à Rota do Românico do concelho, a Igreja do Salvador, da época medieval tardia (século XIII), sempre foi alvo de muitos conflitos. Começou por um conflito patrimonial entre um certo clérigo e Gil Vasques, homem forte e rico de Fervença, em que o primeiro requeria a posse do templo. Tudo isto se deve ao património que a igreja possuía.
Estes e outros conflitos só acabaram com a intervenção régia mas fraca do Rei. No século seguinte, e para auxiliar as obras do Mosteiro de Santa Clara em Vila de Conde, D. Dinis doa o padroado da Igreja de Fervença ao seu filho bastardo Afonso Sanches em 1318, tornando a igreja anexada ao mosteiro e permanecendo neste contexto até aos finais do século XVIII.
Claro que, mesmo com as transformações sofridas ao ponto de mudar completamente a sua figura inicial, a Igreja de Salvador não deixa de ter a sua importância na história cultural do país e religiosa para a povoação.
Rota do Românico
Faz parte da Rota do Românico no Percurso do Vale do Tâmega, com o número 58.