Contudo, neste lugar existiu um centro monástico, de origem anterior, o antigo Mosteiro de São Miguel, à sombra da qual se desenvolveu a população de Refojos. Foi enquanto casa Beneditina, contemporânea da fundação da Nacionalidade.
O período seguinte foi de crescimento, com o mosteiro a tornar-se um verdadeiro latifundiário de terras e propriedades, seguindo-se um período de decadência, devido a uma gestão ruinosa dos abades comendatários. Começou a sua recuperação em 1570 quando o mosteiro foi integrado na Congregação Beneditina Portuguesa.
Em eleição efectuada em Capítulo Geral, os abades trienais tomaram conta da gestão deste mosteiro, passando assim a recuperação económica e arquitectónica, e vindo a sofrer obras nos vários períodos entre os séculos XVI e XX.
Igreja longitudinal, em cruz latina, nave única, possuindo capela-mor retangular.
Dependências monacais, correspondendo a dois corpos, sendo um retangular em torno de claustro e outro em L, com pátio interior, correspondendo às instalações do colégio.
Portal principal de verga reta, com portas com almofadadas talhadas.
Torres sineiras integradas na fachada principal rematadas por entablamento semicircular encimadas por pequena balaustrada com urnas nos ângulos.
Este Monumento está classificado como Imóvel de Interesse Público, tendo em 2014 a Câmara pedido a sua reclassificação para Monumento Nacional.
Este ponto está situado na localidade Cabeceiras de Basto, na freguesia Refojos de Basto, Outeiro e Painzela.
(Distância: 36 m NE)
Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto - Praça da República, 467 - 4860-355 Cabeceiras de Basto
(Distância: 67 m N)
Esta praça é o principal centro, e que alberga os principais monumentos como o Mosteiro, o Basto, casas da época.
(Distância: 141 m NW)
Este cruzeiro do século XVIII, situado na Praça da República, em frente ao Mosteiro, tem como base um soco de planta quadrangular constituído por seis degraus.
(Distância: 154 m NW)
O Basto é um dos monumentos mais curiosos da vila e por conseguinte do concelho. Representam guerreiros Lusitanos.
(Distância: 2 km S)
Esta casa deve o seu nome à torre que a compõe e que é o primeiro sinal que se vê de longe. Uma construção medieval, do século XVI, foi reconstruída no século XVIII. O aspeto mais visível é a torre terminada em merlões com gárgulas nos quatro cantos.
(Distância: 2 km SW)
O Cruzeiro da Torre, situado num largo à beira da estrada, é composto por um fuste cilíndrico liso sobre um bloco de secção quadrada. Este assenta em três degraus quadrados. O cruzeiro é terminado com uma esfera sobre uma base quadrada e uma cruz.
(Distância: 2 km SW)
Uma capela à beira da estrada, mostra um nicho junto da porta principal com uma pintura em azulejos. Termina com uma cruz sobre o telhado.
(Distância: 3 km N)
O pelourinho de Abadim deve-se ao facto de Abadim ter sido couto municipal e chegou a ser vila, com a carta de foral dada por D. Manuel em 1514.
(Distância: 3 km N)
Uma igreja em que se destaca a torre sineira separada a poucos metros do corpo da igreja. A fachada é aberta pela porta retangular ladeada por janelas em fresta vertical e um óculo quadrilobado na base do tímpano.
(Distância: 5 km SW)
Uma pequena capela na aldeia de Petimão, a fachada é aberta pela porta principal e mostra uma janela quadrilobada no tímpano que termina com uma cruz. Na lateral esquerda uma escada leva ao coro-alto.