Do original restaram apenas fragmentos como a base, um troço do fuste e o remate.
Por muito estranha que pareça a sua localização, o Pelourinho da Braga vem confirmar o poder que os Bispos e Arcebispos tiveram no desenrolar do desenvolvimento da cidade, contrariando todos os outros pelourinhos no porquê e por quem.
Entrando um pouco na história da cidade, facilmente se compreende o local do pelourinho, dando a Braga o que é da Igreja. A cidade é conhecida como "Cidade dos Arcebispos", e determinou a independência administrativa ao longo dos séculos da relação entre a cidade e a igreja.
Um pelourinho bastante atribulado tanto na sua localização com as várias deslocações sofridas, como na sua estrutura de que restaram do original apenas fragmentos como a base, um troço do fuste e o remate.
É do século XV que há registo de um pelourinho diante dos Paços do Concelho de Braga, fronteiros à Sé. Sofreu o primeiro transporte para o Campo da Santana, atual Avenida Central, mesmo em frente as Arcadas, seguindo-se uma nova remoção para o antigo Campo dos Touros, onde permaneceu até 1853. A partir de então mantêm-se nos claustros da Sé os fragmentos que restaram destas deslocações todas.
Reconstruído desses fragmentos, o pelourinho é constituído por uma base em paralelepípedo de faces lisas, em que a parte inferior é talhada em molduras, boleadas e arestas decoradas com caneluras. Sobre esta ergue-se o fuste cilíndrico e liso, e sobre este o remate ou parte dele.
O remate é formado por uma peça quadrangular sobreposta por outra maior, fazendo a ligação por um bloco cúbico em que as faces estão decoradas por motivos heráldicos. Duas destas faces opostas exibem uma esfera armilar em meio relevo, sendo as outras duas com as armas episcopais e as armas régias.
Está classificado como Imóvel de Interesse Público.
Este ponto está situado na localidade Braga, na freguesia Braga (Maximinos, Sé e Cividade).
(Distância: 33 m NW)
A construção desta igreja iniciou em 1560, junto à Sé. Segundo uma inscrição no portal principal, terminou em 1562, ano possivelmente relativo à fachada.
(Distância: 42 m SE)
Casa dos Paivas ou Casa da Roda, dos finais do século XV e princípios do XVI, situa-se nas traseiras da Sé Catedral, na rua de Nossa Senhora do Leite.
(Distância: 66 m SW)
Anterior à Nacionalidade, esta edificação do século XI é a Catedral mais antiga de Portugal.
(Distância: 93 m N)
Paço Episcopal, um nome que se mantém mas em que o seu verdadeiro significado deixou de fazer sentido há muito tempo. O Paço Episcopal é, a seguir à Sé Catedral, o edifício mais relevante e emblemático da cidade de Braga
(Distância: 114 m N)
Situada na parte histórica da cidade de Braga, a Praça do Município simboliza um espaço que alberga a instituição máxima da cidade.
(Distância: 121 m NW)
Esta fonte do século XVIII, sob o estilo barroco, é formada por uma taça central que tem como base de decoração o pelicano, e quatro mais pequenas que a contornam.
(Distância: 140 m E)
Esta é a rua que atravessa a Braga histórica, em que o início é na Avenida Central, junto à Arcada, e termina no Arco da Porta Nova.
(Distância: 148 m NW)
O edifício dos Paços do Concelho é uma edificação entre os anos de 1753 e 1755. Teve a contribuição repartida entre o senado da cidade e o Arcebispo D. José de Bragança, irmão do Rei D. João V.
(Distância: 149 m NE)
É dos jardins mais emblemáticos da cidade, uma pequena beleza no centro histórico de Braga, num pequeno canto que se liga ao Paço Episcopal através dos seus claustros.
(Distância: 178 m E)
O conjunto dos Coimbra, assim denominado à Casa e Capela, está situado no centro histórico, com a casa para o largo de Santa Cruz e a Capela para o largo de São João de Souto.
