Tendo como padroeira Santa Eulália, a freguesia possui três denominações entre as quais a de Rio Côvo, Águas Santas e Santa Olaia.
Mais tarde, na década de vinte do século XIII e nas Inquirições de Afonso II, é referenciada como Águas Santas e Santa Olaia, pertencendo à Comenda da Ordem dos Templários.
Contudo, as estruturas referenciadas nas Memórias Paroquiais de 1718 descreviam a Igreja de Águas Santas como a primitiva Matriz, como templo da antiga fundação. Só no século XVII a sede paroquial é transferida para uma capela em Santa Eulália, vindo esta a sofrer obras de ampliação do templo e transformando a capela na capela-mor.
É uma cronologia muito reduzida quanto à possibilidade da antiguidade do templo, o que nos confere uma ideia quase nula do seu historial.
É composta por uma planta longitudinal formada por uma nave e capela-mor. À direita desta e no mesmo plano está a torre sineira quadrangular com um anexo para acesso à sacristia na parte traseira do lado esquerdo.
A fachada delimitada por cunhais de pilastras é rematada por um frontão contracurvado em bico e ladeada por dois pináculos piramidais. Os rasgos são formados pelo portal principal em moldura reta e encimada por uma janela, igualmente de moldura reta.
Destaca-se o conjunto de Sepulturas Antropomórficas situadas no recinto da igreja e que mostram a antiguidade da habitação no local.
A igreja está situada na zona norte da localidade de Águas Santas.