Foi nos finais desta época medieval que o burgo de Barcelos se cercou de muralhas por iniciativa de D. Afonso, das quais o Paço dos Duques de Bragança não se podia dissociar.
Ainda no decorrer da época medieval, no contexto da centralidade das vias, Barcelos era o ponto de passagem entre o norte/sul e este/oeste. Esta localização traduziu-se num fluxo populacional e de recursos económicos e comerciais, e com isto a necessidade deste burgo ser amuralhado, e principalmente depois da construção da ponte.
Assim, numa construção de perfil oval, em que tinha na ponte o ponto de início e fim, são adossadas quatro torres quadrangulares relativas a outras tantas portas que ligavam às principais vias de acesso dos diferentes pontos cardeais.
A sul, que liga à ponte, era a passagem mais importante do burgo. A noroeste, a porta do Vale que dava acesso ao caminho para Esposende. A terceira, de dimensões menores que as outras três, localizava-se a leste da ponte, numa zona de fácil acesso ao rio, e que protegia o postigo do Pessegal que ligava o interior do burgo à Fonte da Vila. Finalmente a nordeste, com a Porta Nova ou Cimo da Vila, que dava acesso ao caminho para Viana do Castelo e Ponte de Lima.
De planta quadrangular de quatro andares, a Torre da Porta Nova ou do Cimo da Vila, ou até mesmo Postigo da Muralha, espelha a dimensão defensiva que Barcelos adquiriu no século XV.
Apenas restando esta torre, está classificada como Monumento Nacional desde 1926.
Este ponto está situado na localidade Barcelos, na freguesia Barcelos, Vila Boa e Vila Frescainha (São Martinho e São Pedro).
Esta torre está situada entre o Largo da Porta Nova e o Jardim das Barrocas, na parte antiga da cidade.
(Distância: 34 m SW)
No centro da parte histórica de Barcelos, no Largo Dr. José Novais, está situada aquela que é considerada um dos edifícios manuelinos mais completos e perfeitos que existem no concelho de Barcelos.
(Distância: 54 m NE)
Este espaço, agora convertido em zona pedonal, de seu nome Largo da Porta Nova, toma o mesmo nome da Torre com esta a delimitar o antigo burgo de Barcelos.
(Distância: 79 m NE)
No centro histórico encontramos um pequeno quarteirão formado por uma autêntica beleza e uma bela obra de jardinagem, que integra a Igreja do Bom Jesus da Cruz, situando-se junto do Largo da Porta Nova.
(Distância: 102 m NE)
A primitiva igreja foi edificada na sequência de um milagre ou lenda ocorrida em 1504, mas desta já nada resta na atual que remonta ao século XVIII.
(Distância: 195 m SW)
Esta rua, de seu nome Dr. António Barroso, é uma das muitas do centro histórico de Barcelos, conduzindo ao Largo da Porta Nova.
(Distância: 271 m NE)
Chafariz da Feira, assim chamado ao esplendoroso chafariz que se encontra num espaço, que se mantém incólume até hoje, denominado de Campo da Feira.
(Distância: 280 m SW)
Situado na parte histórica da cidade, o edifício da Câmara Municipal enquadra-se com um conjunto de outros monumentos históricos da cidade, para a qual a sua fachada principal está orientada.
(Distância: 291 m S)
Para complementar a história da cidade de Barcelos, esta é banhada pelo rio verdadeiramente português que tem a sua origem nas terras altas da Serra do Larouco.
(Distância: 326 m N)
Situada fora da zona histórica da cidade no princípio do século XVIII, a Igreja de Nossa Senhora do Terço veio contribuir para uma expansão da malha urbana nesta zona da cidade.
(Distância: 331 m SW)
Dedicada a Santa Maria, esta igreja está atribuída entre dois estilos, remontando ao tempo de transição entre o românico e o gótico, tendo em conta panos construtivos e decorativos.