Uma vila alentejana que teve passagem de habitantes da época do neolítico, da Idade do Cobre, do Bronze e do Ferro, dos romanos, seguindo-se os visigodos, terminando com a passagem dos muçulmanos, presença comprovada com testemunhos mais antigos.
Esta presença aqui aconteceu até ao ano de 1234, altura em que os portugueses tomaram a região. Em 1251 a povoação foi doada a Estêvão Anes, chanceler do reino de Afonso III, tendo este, no seu repovoamento, transformando Alvito em dimensões consideráveis para a época.
O homem que transformou Alvito morre e deixa esta vila em testamento para a Ordem da Santíssima Trindade, a qual confere a carta de foral. Este foral viria a ser reforçado pelo rei D. Dinis em 1283, e em 1387 D.João I doa Alvito a D. Diogo Lobo em troca dos bons serviços prestados à Coroa, ficando assim a vila ligada à família até ao período que durou a monarquia.
Na segunda metade do século XV D. João V concede o título de Barão ao Dr. João Fernandes da Silveira, marido de uma senhora descendente da Família Lobo e que, em consequência, reforçou ainda de um certo crescimento demográfico no território.
No entanto, este crescimento teve repercussões na vila em todos os aspetos, tornando-se num dos principais centros político-económicos de todo o Alentejo. As boas graças da Vila de Alvito continuavam e, em consequência disto, a vila mostrava os seus monumentos como o Castelo, a Igreja Matriz, a Igreja da Misericórdia, Capela da Nossa Senhora das Candeias e toda a arte manuelina representada na vila.
A época de transição de Alvito deu-se entre o séculos XVIII e XIX, com o estagnamento e com a situação a piorar já no século XX, sobretudo entre as décadas de 60 a 80.
Este ponto está situado na localidade Alvito, na freguesia Alvito.
(Distância: 43 m SW)
Um concelho do centro alentejano, do Baixo Alentejo, é composto por duas freguesias, Alvito e Vila Nova de Baronia, que totalizam aproximadamente dois mil e seiscentos habitantes. O edifício da atual Câmara Municipal edificou-se em redor da torre do Relógio no século XVI.
(Distância: 53 m N)
Um coreto situado no jardim da Praça da República, de planta octogonal formado por uma base de cimento, com uma porta num dos lados, onde se elevam oito pequenas colunas de ferro que se unem por um gradeamento e que seguram uma cobertura.
(Distância: 101 m N)
Situado na Praça da República, tendo como pano de fundo o castelo, o Pelourinho de Alvito com traços manuelinos foi construído após o novo foral atribuído por D. Manuel, em 1516. Derrubado no século XIX, foi posteriormente reconstruido com fragmentos do anterior.
(Distância: 135 m NE)
O Chafariz do Largo, Fonte do Largo do Roque ou Chafariz do Gado está situado no Largo General Humberto Delgado, adossado ao muro do Castelo, uma edificação do século XIX. Está incluído na zona abrangente do castelo que está classificado como Monumento Nacional.
(Distância: 143 m N)
D. João II concedeu ao barão de Alvito, João Fernandes da Silveira, o direito de ali construir um castelo, atribuindo-lhe o senhorio da vila e das povoações vizinhas, confirmado em 1489. Depois de diversas obras, foi restaurado, reparado e consolidado em 1941 e novamente em 1980. Em 1983 foi adaptado para pousada.
(Distância: 152 m W)
Este conjunto Hospital/Igreja da Santa Casa da Misericórdia e Capela das Candeias está situado na Rua da Misericórdia e próximo da Igreja de Nossa Senhora da Conceição. A sua edificação durou quatro séculos, com o início no século XVI e final no século XIX.
(Distância: 188 m E)
A Ermida de São Sebastião é uma edificação provavelmente do início do século XVI, sendo que em 1535 já existia referência documental. No século XVII deu-se a execução da pintura mural e no século XIX a reconstrução. Destaca-se a situação no meio do largo.
(Distância: 209 m W)
Com indicação da origem da Igreja de Nossa Senhora da Assunção para os séculos XV, XVI e XVII, provém de séculos anteriores como o XIII. Em 1321 já consta no rol das igrejas. No final do século XV é iniciada a reconstrução da primitiva Igreja ducentista. Entre os anos de 1553/1559 deu-se a reconstrução da capela-mor e da sacristia.
(Distância: 300 m S)
A Igreja de Santo António é uma construção dos séculos XVII e XVIII. No início do século XVIII realizou-se a campanha azulejar e pintura mural. Esta igreja está classificada como Imóvel de Interesse Público desde o ano de 2012.
