Com indicação da origem da Igreja de Nossa Senhora da Assunção para os séculos XV, XVI e XVII, provém de séculos anteriores como o XIII, em que consta na cédula testamentária do fundador. Neste século o padroado da igreja é doado ao Convento da Santíssima Trindade de Santarém. Em 1321 já consta no rol das igrejas.
Chegada ao final do século XV, a reconstrução da primitiva Igreja ducentista da pertença dos religiosos da Santíssima Trindade de Santarém é iniciada, interrompida por motivo do litígio entre o Bispo de Évora e a Ordem.
Ainda neste século dá-se a provável construção das capelas tumulares que atualmente fazem parte do transepto, e igualmente instituiu-se a capela tumulária de Maria de Sousa Lobo e seu marido, Barões de Alvito.
No entanto, nos finais do século XV e princípios do XVI realiza-se as pinturas murais e mais tarde, em 1534, a igreja estava com uma ordem de demolição, mas o revés deu-se com a finalização da obra em 1547.
Entretanto, e a mando do Cardeal Infante D. Henrique, entre os anos de 1553/1559 deu-se a reconstrução da capela-mor e da sacristia.
Chega-se ao século XVII, dá-se início ao revestimento azulejar da capela-mor e a colocação dos retábulos colaterais com pinturas. Em meados deste mesmo século o processo de revestimento azulejar acontece igualmente com as paredes laterais e alçados das naves, a construção da torre sineira, as capelas de Nossa Senhora do Rosário, das Almas e da antiga casa do Despacho.
Em finais do século XVII e princípios do XVIII construiu-se o retábulo da capela-mor, e intervenção para colocação de ladrilhos de mármore branco e negro e um estrado na nave central, cobrindo parte das bases dos pilares. Igualmente se realizou a construção das capelas laterais mais afastadas do transepto e, para finalizar, o douramento dos retábulos laterais.
A igreja desenvolve-se longitudinalmente com uma planta de cruz latina, com capelas adossadas a norte e a sul das naves, uma sacristia e uma torre sineira a sul da capela-mor.
A fachada principal orientada a poente é marcada pelos pesados contrafortes escalonados, ladeando o portal em arco de volta perfeita com tímpano triangular e janelão retangular moldurado. É rematado em empena por merlões chanfrados e coruchéus cónicos. Possivelmente este sistema de contrafortes e merlões resultou da sua remodelação na mesma época da construção do castelo.
As fachadas laterais são marcadas pelos volumes das naves de diferentes alturas, dos braços do transepto e das capelas.
A torre sineira é de construção posterior, do século XVII, conforme se nota pelo estilo diferente como por exemplo na falta de merlões.
A Igreja de Nossa Senhora da Assunção está classificada como Monumento Nacional desde 1939.
Este ponto está situado na localidade Alvito, na freguesia Alvito.
(Distância: 60 m E)
Este conjunto Hospital/Igreja da Santa Casa da Misericórdia e Capela das Candeias está situado na Rua da Misericórdia e próximo da Igreja de Nossa Senhora da Conceição. A sua edificação durou quatro séculos, com o início no século XVI e final no século XIX.
(Distância: 188 m E)
Um concelho do centro alentejano, do Baixo Alentejo, é composto por duas freguesias, Alvito e Vila Nova de Baronia, que totalizam aproximadamente dois mil e seiscentos habitantes. O edifício da atual Câmara Municipal edificou-se em redor da torre do Relógio no século XVI.
(Distância: 205 m E)
Situado na Praça da República, tendo como pano de fundo o castelo, o Pelourinho de Alvito com traços manuelinos foi construído após o novo foral atribuído por D. Manuel, em 1516. Derrubado no século XIX, foi posteriormente reconstruido com fragmentos do anterior.
(Distância: 209 m E)
Uma vila alentejana com presença humana da época do neolítico, da Idade do Cobre, do Bronze e do Ferro, dos romanos, seguindo-se os visigodos, terminando com a passagem dos muçulmanos. Integrou Portugal em 1234, e em 1251 a povoação foi doada a Estêvão Anes, chanceler do reino de Afonso III, tendo este feito o povoamento.
(Distância: 212 m NE)
D. João II concedeu ao barão de Alvito, João Fernandes da Silveira, o direito de ali construir um castelo, atribuindo-lhe o senhorio da vila e das povoações vizinhas, confirmado em 1489. Depois de diversas obras, foi restaurado, reparado e consolidado em 1941 e novamente em 1980. Em 1983 foi adaptado para pousada.
(Distância: 218 m E)
Um coreto situado no jardim da Praça da República, de planta octogonal formado por uma base de cimento, com uma porta num dos lados, onde se elevam oito pequenas colunas de ferro que se unem por um gradeamento e que seguram uma cobertura.
(Distância: 298 m E)
O Chafariz do Largo, Fonte do Largo do Roque ou Chafariz do Gado está situado no Largo General Humberto Delgado, adossado ao muro do Castelo, uma edificação do século XIX. Está incluído na zona abrangente do castelo que está classificado como Monumento Nacional.
(Distância: 386 m SE)
A Igreja de Santo António é uma construção dos séculos XVII e XVIII. No início do século XVIII realizou-se a campanha azulejar e pintura mural. Esta igreja está classificada como Imóvel de Interesse Público desde o ano de 2012.
(Distância: 386 m SE)
O Jardim do Largo da Igreja, separado pela Igreja Matriz do Largo da Trindade, no centro da vida quotidiana, ali se situa também a Igreja da Misericórdia no seu limite e o coreto ao centro. Local de encontro e de conversas, principalmente após as quatro horas da tarde depois do maior calor.
