Uma igreja com pouco mais de cem anos, teve o seu início em 1910 e a sua finalização 1918. Veio então substituir uma outra mais antiga, tendo como principal orago a Santa Marinha.
A Igreja de Santa Marinha, como todos os templos religiosos da região entre Espinho e Aveiro, traduz a tendência manifestada entre o final do século XIX e o século XX, em que as fachadas destes imóveis eram revestidas por azulejos.
A par desta verdadeira obra azulejar, está a poucos metros um outro tipo de obra que marcou também o mesmo período, o trabalho escultórico com uma utilização revivalista, como são os jazigos do Velho Cemitério.
Uma igreja com pouco mais de cem anos, teve o seu início em 1910 e a sua finalização 1918. Veio então substituir uma outra mais antiga, tendo como principal orago a Santa Marinha, a qual se encontra no plano central do edifício.
Desenvolve-se longitudinalmente, em que a fachada principal está orientada a poente.
É formada por nave e capela-mor, ladeada duas torres laterais, e atrás destas, em ambos os lados, estão adossadas duas capelas, seguindo-se as sacristias.
A fachada, toda revestida de azulejos, apresenta o pano central a finalizar com um frontão triangular. Esta é marcada pela abertura do portal principal em verga reta encimada por um janelão em arco de volta perfeita e com guarda em pedra, finalizando pelo frontão.
O frontão é coroado por três esculturas, em que ao centro está representada Santa Marinha, com São Miguel à direita e São Martinho à esquerda. Este pano central é ladeado por duas torres com coberturas piramidais.
Os azulejos possuem figuras decorativas referentes aos Santos Pedro, Paulo, João Bosco e Francisco de Assis, ao Coração de Maria e ao Coração de Jesus.
O conjunto da Igreja com os Jazigos do Antigo Cemitério está classificado como Imóvel de Interesse Público.
No centro da freguesia de Cortegaça, a igreja situa-se no extremo oeste da Rua Padre Manuel Pereira, estando o cemitério próximo do outro extremo desta rua.