Consagrada como Nossa Senhora da Ajuda, é um templo do início do século XX. Tudo começou nos finais do século XIX quando foi criada a freguesia eclesiástica separada de São Martinho de Anta (Santa Maria da Feira), e em que as primeiras celebrações se realizaram precisamente na Capela de Nossa Senhora da Ajuda.
Acontece que no último ano do século XIX a capela sofreu uma intempérie, por estar junto do mar, em que ficou destruída. Seguiu-se a necessidade da construção de um novo templo. Entrava-se no século XX e as decisões tornavam-se um poucos complexas quando, em 1902, Adães Bermudes apresenta no Porto um projeto neoromânico, o qual seria aprovado.
Em 1903 dá-se início à construção do templo com o assentamento da primeira pedra, em que o grande promotor da obra era também presidente da Junta de Freguesia, o Padre Joaquim Teixeira da Silva Amaral.
Em 1907 é adjudicada a construção do altar-mor, sendo que dois anos mais tarde já celebravam o culto no local. A realização das obras terminou em 1933.
De planta pentagonal, é composta por cruz latina e formada de uma nave com transepto pouco saliente e uma capela-mor retangular, e adossada por três corpos mais baixos como a sacristia e e anexos.
A fachada principal com torre central, imponente e muito decorada, onde se abre um único portal em arco de volta perfeita, enquadrado por duas colunas que suportam a arquivolta decorada. É rematada em gabelete que ostenta no tímpano um relevo representando Cristo Pantocrator.
Sobrepõe-se a janela dupla geminada e encimada por uma rosácea, sendo o conjunto enquadrado por dois pares de colunas adossadas que suportam arquivoltas decoradas, contendo no tímpano um relógio.
Este ponto está situado na localidade Espinho, na freguesia Espinho.
(Distância: 176 m E)
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(Distância: 326 m NW)
Situada em frente ao mar, construída para abençoar os pescadores da altura em que Espinho era uma localidade piscatória, Nossa Senhora da Ajuda tem honras de Padroeira desta povoação. A capela abriu as portas para o culto em 1883, tendo mais tarde ampliações.
