A Igreja de Santo António teve origem no conjunto Conventual masculino da Ordem Franciscana dos Capuchos, em que a parte conventual se encontra à direita do templo religioso.
Na primeira metade do século XVI deu-se o início da edificação do Convento, a mando do Juíz da altura João Nunes e da sua mulher Isabel Costa. Quarenta anos mais tarde, precisamente em 1564, dá-se a reedificação do convento e a edificação da capela-mor, custeada pelo Sr de Angeja, Jorge Moniz, e que nela foi sepultado.
No início da segunda metade do século XVII, mais concretamente em 1653, dá-se nova reconstrução do templo e, em 1677, inicia-se a construção da Capela da Ordem Terceira de São Francisco, cuja finalização se deu dois anos mais tarde, ficando adossada à Igreja de Santo António no lado esquerdo.
Nesta data também se realiza o sacrário e retábulo-mor da Igreja de Santo António, feito pelo Padre Pantaleão da Rocha Magalhães.
Poucos foram os anos que passaram quando, em 1712, o inimaginável de uma catástrofe aconteceu, com um incêndio na sacristia.
Um ano mais tarde realiza-se a construção de uma nova sacristia a mando do Bispo de Coimbra, António de Vasconcelos de Sousa. O claustro tem a data de 1753 para o seu término.
Entretanto aconteceu o ano fatídico de 1834, em que foram extintas as Ordens Religiosas. Neste caso, do conjunto conventual, a Igreja de Santo António fica a cargo da Ordem Terceira de São Francisco, enquanto a parte conventual começa a conhecer várias funcionalidades, até ser um aquartelamento militar.
Assim se manteve até ao século XX em que soluções para a parte conventual começam a ser delineadas, inclusivamente o conjunto é proposto para a classificação de Monumento Nacional, o que foi concretizado a partir de 1999.
A igreja, que se desenvolve na longitudinal com uma planta retangular, é constituída por nave única e capela-mor de reduzidas dimensões. A fachada principal divide-se em dois registos com o remate em contracurvado.
No registo inferior a abertura para o nartéx é em arco abatido, enquadrado por dupla pilastras colossais que delimitam o templo e dividem os panos verticais.
O segundo registo é rasgado por um janelão emoldurado por um frontão triangular e lateralmente por janelas retangulares e mais estreitas. É encimado por um entablamento de abertura circular central.
Finaliza em contracurvada interrompido por edícula central, pináculos laterais e cruz cimeira.
Está classificado desde 2002 como Monumento Nacional.
Este ponto está situado na localidade Aveiro, na freguesia Glória e Vera Cruz.
(Distância: 15 m N)
A fundação da Ordem de São Francisco nesta cidade acontece em 1670 e o lançamento da primeira pedra para a capela em 1677, estando esta adossada à esquerda da Igreja de Santo António. A conclusão do templo realizou-se dois anos mais tarde. A casa do Despacho da Ordem é posterior, situando-se no ano de 1682.
(Distância: 88 m NW)
Situado no Parque Infante D. Pedro, ou Parque da Cidade, uma obra de meados do século XX, servia de multiusos e atualmente serve para pouco mais do que cenário. Coreto octogonal, tendo num dos lados a abertura com acesso por uma pequena escada.
(Distância: 132 m N)
Situado no terreno que pertencia ao Convento de Santo António, dos Frades Franciscanos, é um espaço com muitas árvores e boas sombras, lagos, fontes.
(Distância: 285 m NE)
O Chafariz do Espírito Santo, ou Fonte das Cinco Bicas, está no local onde antes existiu a Igreja do Espírito Santo, e daí o seu nome.
(Distância: 315 m N)
A Igreja de São João Evangelista das Carmelitas surgiu através do Convento das Carmelitas Descalças, sendo iniciado em 1610 como residência de D. Brites Lara.
(Distância: 346 m N)
O nome atual da praça, Marquês de Pombal, foi atribuído após a instauração da República, em 1910, como reconhecimento pelo que este estadista fez pela cidade e por a ter elevado a essa categoria em 1759.
(Distância: 354 m N)
Edifício de grande opulência, situado na principal praça da cidade de Aveiro, é conhecido como a Casa de Santa Zita.
(Distância: 394 m N)
Este mosteiro foi fundado em 1458 por Dona Brites Leitoa, como Convento de Religiosas Dominicanas, e hoje é o Museu de Aveiro. A este mosteiro esteve ligada a Princesa D. Joana, filha herdeira ao trono de D. Afonso V de Portugal, que viveu uma vida modesta de monja entre os anos 1472 a 1490.
(Distância: 397 m NE)
Uma das figuras de maior relevo da cidade de Aveiro, a Princesa Santa Joana, tornou-se por vontade dos cidadãos a Padroeira da cidade. Nascida em 1452, filha de D. Afonso V e de sua mulher D. Isabel, foi beatificada em 1693 pelo Papa Inocêncio XII e em 1965 foi considerada oficialmente a Padroeira da cidade.
(Distância: 458 m NE)
O Cruzeiro de São Domingos, situado no adro da Sé de Aveiro, é uma réplica do original, no interior da sé, que tem origem no século XV. O remate é feito por um grande capitel e um crucifixo de um antigo cruzeiro inserido na última fase do gótico, de estilo flamejante. Está classificado como Monumento Nacional desde 1910.