Com uma cronologia do início do século XVIII, mais concretamente do ano de 1717, a Igreja de São Martinho, como qualquer igreja da região, dificilmente apresenta um historial da sua antiguidade para além das Inquirições Paroquiais.
As primeiras designações desta igreja surgem em 1258, nas Inquirições de D. Afonso III, com a designação de Freixeiro. Entretanto este templo religioso poderá remeter a um passado, talvez anterior à Nacionalidade, em que na altura a primitiva Igreja Paroquial pertencia a um convento ou a um hospício, com invocação a São Martinho.
Retornando às Inquirições, neste caso as de D. Dinis em 1320, sobre a taxação das igrejas, benefícios e mosteiros do Bispado de Tui, de que faziam parte as de Entre o Lima e o Minho, esta denominava-se de Sancti Martini de Ficheeiro, situando-se na Terra de Vinha.
Na decorrente segunda metade do século XVI, a Igreja de São Martinho aparece como pertencente à Terra de Viana, com apresentação de padroeiros, pertencendo a este direito Aires da Silva Regedor. A paróquia entra definitivamente para a diocese de Viana do Castelo em 1977.
A desenvolver na longitudinal, com uma planta retangular, é composta por três naves retangulares, uma central e duas laterais, e capela-mor mais estreita. Adossada a esta, na fachada norte, a sacristia, e na fachada sul adossa-se uma capela. Na fachada frontal, num plano mais recuado, a torre sineira.
A fachada principal em frontão curvilíneo, é constituída por três panos, delimitados por pilastras nos cunhais coroadas por pináculos bolbosos com base em socos.
Nos panos laterais apresenta dois nichos com as respetivas imagens. O pano central é aberto pelo portal de verga reta encimado por um frontão curvo interrompido e por uma janela retangular encimada por um frontão triangular.
Este ponto está situado na localidade Freixieiro de Soutelo (Freguesia), na freguesia Freixieiro de Soutelo.
(Distância: 382 m NW)
Esta capela está localizada num meio rural e isolada, sendo a única referência à capela as festas à Senhora com o mesmo nome que se realizam no terceiro Domingo após a Páscoa. A fachada termina no arco da sineira, muito decorado.
(Distância: 445 m SE)
A freguesia mais a norte do concelho, em pleno Vale de Âncora, gozando por isso de terras bastantes produtivas e de grande beleza natural. A história de Freixieiro de Soutelo surge pelas Inquirições Paroquiais com as suas primeiras referências em 1258, em que a localidade era conhecida como Freixeiro.
(Distância: 981 m N)
(Distância: 1 km N)
D. Teresa, mãe de D. Afonso Henriques, confirmou em 1125 a doação feita no século VI à Sé de Tui, pelo Rei Suevo Teodomiro, de algumas igrejas da zona entre os rios Lima e Minho. Finalmente no século XIX Riba de Âncora passa para Caminha.
(Distância: 1 km N)
Este túmulo antropomórfico é o testemunho de que Riba de Âncora foi palco de uma remota ocupação Pré-histórica na região. Este encontra-se no seu devido lugar, no jardim junto à Igreja Matriz de Riba de Âncora.
(Distância: 1 km N)
A história da Igreja Paroquial de Riba de Âncora, com a denominação de Santa Maria a quem é dedicada, começa no ano de 1125, tendo havido diversas transferências da freguesia entre Tui, Palência e São Romão de Neiva.
(Distância: 1 km W)
Uma edificação do século XVII, teve grandes modificações nos séculos seguintes. Sendo de arquitetura religiosa barroca, a fachada principal, orientada a poente, termina em empena triangular com a cruz no vértice.
(Distância: 2 km W)
A ponte foi construída no ano de 1608, no reinado dos Filipes, para substituir uma outra ali existente da era romana, de que restam apenas alguns vestígios. Uma construção em cantaria, formada por um só arco de volta perfeita.
(Distância: 2 km SE)
No lugar de Grovas, num pequeno monte, situa-se a Capela da Senhora da Cabeça, um local de peregrinações e romarias. Uma edificação do início do século XVIII, uma construção maneirista, é antecedida por uma grande escadaria que contém, a meio, um cruzeiro.
(Distância: 2 km NW)
Como em muitos outros casos desta região, as informações que existem sobre Vile baseiam-se nas Inquirições Paroquiais de 1258, segundo a qual fazia parte da paróquia de São Pedro de Varais em conjunto com a sua vizinha Azevedo.