Na falta de outros elementos, a Igreja Paroquial de Deão tem a sua primeira referência conhecida num documento de 1164, no qual se refere que D. João Peculiar a cedera a Pedro Gonçalves. Sendo assim, é provável que a igreja remonte a um período anterior, inclusivamente anterior à Nacionalidade.
Na sequência documental de cedência, as Inquirições vêm a seguir como verdadeiras provas documentais de que em 1220 havia a referência da paróquia de Daiam, em que o abade era Martinho Fernandes. Nas Inquirições de 1258 era a presença do pároco João Fernandes, e em 1370 era confirmado o abade Aparício Rodrigues.
Este último era a apresentação do rei D. Fernando e consequentemente transformado num padroado real, com a confirmação do Arcebispo de Braga. Segue-se o ano de 1320, em que se procedeu à lista das igrejas a taxar, estando a de São Pedro de Deão incluída.
A partir da segunda metade do século XV a igreja é anexada a Santa Leocádia de Geraz do Lima, com os benefícios eclesiásticos respeitantes às Terras do Neiva. É descrita como abadia de apresentação do padroado real no antigo Concelho do Geraz do Lima.
Administrativamente, no ano de 1839 pertencia à Comarca de Ponte de Lima e do Concelho de Geraz do Lima. Em 1852 já fazia parte da Comarca e Concelho de Viana do Castelo e ao julgado de Darque. Em 1977, entrou definitivamente para a Diocese de Viana do Castelo.
Com desenvolvimento longitudinal, de planta retangular, é constituída por nave e capela-mor retangulares, a segunda mais pequena e estreita. Adossada a esta, na fachada norte, a sacristia igualmente retangular. Uma particularidade rara nos templos religiosos em que a torre sineira se adossa ao templo nas traseiras deste.
A simplicidade da fachada principal é em empena triangular, com as duas únicas aberturas do portal principal em arco de volta perfeita encimado por uma janela lobulada.
Este ponto está situado na localidade Deão, na freguesia Geraz do Lima (Santa Maria, Santa Leocádia e Moreira) e Deão.
(Distância: 214 m S)
Sem outras referências históricas, a primeira referência documental desta freguesia surge no ano de 1164, com D. João Peculiar a ceder a Pedro Gonçalves. Com a reorganização administrativa de 2013, a freguesia de Deão ficou agregada às freguesias de Geraz do Lima (Santa Maria, Santa Leocádia e Moreira).
(Distância: 2 km NW)
A Igreja de São Salvador, tanto no edifício como no nome, provém do mosteiro beneditino que ali em tempos existiu, o Mosteiro de São Salvador da Torre, fundado pelo Conde D. Paio Bermudes, remontando aos finais do século IX. Entrou para a Diocese de Viana do Castelo em 1977.
(Distância: 2 km NW)
Não há muito para contar da história da Freguesia da Torre, uma localidade que permite recuar no tempo e que garante a partir do século IX a relevância necessária que um Mosteiro pode oferecer à sua população, ao ponto desta localidade consistir num padroado real.
(Distância: 2 km E)
Na sua primeira referência nas Inquirições de D. Afonso II, de 1220, já a Igreja é citada como Sancta Marina e, nas Inquirições do rei D. Afonso III no ano de 1258, referem-na como "Paroca Sancte Marine de Moreira". Entrou para a Diocese de Viana do Castelo no século XX.
(Distância: 2 km S)
A história da Igreja Paroquial de Deocriste começa em 1220 com as Inquirições Paroquiais de D. Afonso II, em que a igreja era citada com a designação de Santo Mamede, sendo já São Mamede de Deocriste nas inquirições de D. Dinis. Pertence à Diocese de Viana do Castelo a partir de 1977.
(Distância: 2 km S)
A história da localidade de Deocriste mistura-se com o historial da sua Igreja Paroquial. As Inquirições Paroquiais são as provas documentais da Idade Média como primeiras referências, remontando estas provas ao século XIII, neste caso ao ano de 1220.
(Distância: 2 km SW)
Inserida num ambiente rural e no topo de um pequeno morro, a Capela de São João tem acesso por uma grande escadaria de quatro troços. A fachada é antecedida por um alpendre sobre colunas, onde se destaca o púlpito junto da entrada para missas campais.
(Distância: 2 km NW)
Uma capela de enquadramento rural e isolada, desenvolve-se longitudinalmente com a fachada principal orientada a sul e com uma planta retangular, constituída por nave e capela-mor. Destaca-se na fachada principal o tímpano terminado com a cruz, ladeado por pináculos e a sineira à esquerda.
(Distância: 2 km N)
Segundo o nome que lhe é atribuído, entende-se que é uma capela em que a sua edificação provavelmente decorre no início da segunda metade do século XX. Situado num pequeno morro, a capela demonstra uma simplicidade com o único rasgo do portal em arco de volta perfeita.
(Distância: 2 km E)
Dedicada ao mártir São Sebastião, esta capela situa-se num nível elevado em relação à estrada, com acesso por uma escadaria, e a entrada antecedida por um alpendre formado por um pequeno murete com seis colunas de pedra que serve de base para a cobertura.
