A igreja de São Julião é uma edificação do início do século XVIII, nomeadamente de 1703. Uma igreja que foge um pouco dos parâmetros dos templos religiosos da zona, inclusivamente no que respeita às Inquirições Paroquiais.
Mais uma vez de importância manifestada porque, ao contrário dos outros templos, Badim e consequentemente a Igreja Matriz surgiram muito tarde no aspeto estratégico político/religioso.
O nome de Badim só aparece referenciado no século XIX, como freguesia. Na lista das igrejas situadas a norte do Lima, cujo mandatário rei D. Dinis mandou fazer em 1320, o território de Badim pertencia a Valadares com a designação de "São Julião de Badim de Susã". Em 1444 D.João I conseguiu a desmembração do território do Bispado de Tui, passando para o de Ceuta até 1512.
Continuando no campo eclesiástico, entre os anos de 1545 e 1549, em que pertencia à Comarca de Valença, a então São Julião de Badim, encontrava-se anexada a Ceivães, continuando ainda na Terra de Valadares. Somente no século XX a paróquia começou a pertencer à Diocese de Viana do Castelo.
De planta retangular, é constituída por nave e capela-mor mais pequena e estreita, tendo adossado no lado esquerdo a sacristia a seguir à torre sineira.
A torre sineira quadrada eleva-se da nave, num plano mais recuado da fachada principal, dividida em dois panos por um friso. No lado contrário, anexado à nave, uma capela.
A fachada é em empena triangular e delimitada por cunhais apilastrados com remate de pináculos de bolbo e uma bola. O rasgo feito pelo portal é em verga reta com moldura e encimado por uma cartilha e uma janela lobulada.
Este ponto está situado na localidade Torre de Cima, na freguesia Ceivães e Badim.
(Distância: 323 m NW)
A primeira referência a Badim data de 1320 como São Julião de Badim de Susã, na lista de igrejas a norte do rio Lima apresentada ao rei D. Dinis. Forma desde 2013 a União das Freguesias de Badim e Ceivães, com sede em Ceivães.
(Distância: 1 km N)
Esta igreja, datada do século XVII ou XVIII, tem utilização atual como Igreja Paroquial, sendo inicialmente Igreja de Irmandade, ou seja, Igreja da Misericórdia. Um templo maneirista, com influências românticas, está classificado como Imóvel de Interesse Público.
(Distância: 1 km N)
Antiga cadeia de Valadares, que demonstra a importância e autoridade que esta localidade teve na região. Esta casa distingue-se das casas vizinhas pelas janelas nos dois pisos, sendo as do piso inferior protegidas por barras de ferro.
(Distância: 1 km NE)
A Igreja de Santa Eulália é uma edificação da primeira metade do século XVI, mais concretamente de 1534. Sofreu a primeira remodelação entre os séculos XVII e XVIII. Está classificada como Imóvel de Interesse Público desde 1961.
(Distância: 2 km NE)
A cronologia indica a época românica do século XII, mas tem as suas primeiras referências em 1258, na primeira listagem das igrejas situadas no território de Entre o Lima e o Minho, pertencentes ao Bispado de Tui.
(Distância: 2 km W)
Na estrada situada entre as Freguesias de Segude e Ceivães, possui um nome de Senhor do Socorro e uma data na qual foi edificada, colocando-a no ano de 1886. Além da capela destaca-se o cruzeiro situado em frente.
(Distância: 2 km W)
Esta igreja é de um período anterior a 1258, ano em que se realizaram as Inquirições Paroquiais, constando a Igreja do Divino Salvador nas listas das igrejas ao Bispado de Tui. Em 1320 constava no enquadramento na Terra de Valadares, com o nome de São Salvador de Mouro de Juzão.
(Distância: 2 km SW)
A história de Segude remonta ao período anterior à Nacionalidade, segundo indica o Monte Crasto em que foi descoberta uma citânia. Já sendo freguesia nos séculos XII e XIII, seguiu-se outro elemento importante, a edificação da igreja matriz entre os séculos IX e XII.
(Distância: 2 km N)
A Igreja de São Miguel é considerada como pertencente à época do barroco, o que possivelmente a coloca no século XVII. Entra para a Diocese de Viana do Castelo em 1977. Destaca-se o portal encimado por uma cimalha a que se sobrepõe um frontão semicircular interrompido por uma janela lobulada.
(Distância: 2 km N)
Um coreto como habitual situado perto da igreja e por isso no local das festas dos habitantes, na atualidade ainda tem o seu uso em pequenos espetáculos musicais, teatrais ou outros. De planta octogonal, tem base em cimento e cobertura em folha de zinco verde.