À semelhança de todos os complexos conventuais da vila e também devido ao reduzido espaço para albergar as freiras, este teve que iniciar a sua mudança de localização. Contudo, só com a contribuição de Filipe I na aceleração das obras do convento este teve o seu avanço nos anos oitenta da centúria quinhentista, prolongando-se até 1620, ano em que foi edificada a capela-mor.
Aqui estiveram quase duzentos anos, quando em 1809 as freiras abandonaram o convento devido à destruição de partes do complexo conventual, pois nestas estava abrangido o traçado de obras da fortificação da vila.
Foi o início da decadência, uma vez abandonado, e anos mais tarde, em 1835, a igreja e o coro baixo foram cedidos à Câmara Municipal para albergar o Teatro Tabuciano. A parte conventual serviu para alojar o Hospital Regimental de Infantaria nº 11.
Atualmente encontra-se bastante descaraterizado, restando apenas o templo religioso. É ainda possível definir a estrutura do conjunto arquitetónico, com a igreja formada por uma só nave e capela-mor e capelas absidais formando a cabeceira.
O pórtico, o elemento de referência da igreja, é rasgado por um arco de volta perfeita encimado por um entablamento decorado por enrolamentos vegetais e motivos de ponta de diamante. Assenta em pilastras decoradas por motivos grotescos e capitéis jónicos sobre bases decoradas por florões e losangos. O conjunto é rematado por dois pináculos.
Somente o portal está classificado como Imóvel de Interesse Público.
Este ponto está situado na localidade Abrantes, na freguesia Abrantes (São Vicente e São João) e Alferrarede.
(Distância: 8 m NE)
Um dos elementos que restam do Convento de Nossa Senhora da Esperança, está classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1977
(Distância: 9 m SW)
(Distância: 21 m E)
(Distância: 42 m E)
(Distância: 64 m SW)
Na parte alta da cidade, no Largo da Santa Ana que leva o nome da ermida atualmente traduzida para capela, é uma edificação do século XVIII.
(Distância: 94 m S)
(Distância: 125 m W)
(Distância: 126 m E)
Este teatro, como tantos outros existentes em Portugal, foi edificado numa altura do século XX em que os cine-teatros estavam em expansão.
(Distância: 152 m SE)
Denominado de Paço Real depois de ser intitulado como Casa na Rua do Paço Real ou Casa na Rua D. João IV, manteve-se assim desde o século XVIII.
(Distância: 176 m E)
A igreja atual foi feita em 1569 por reconstrução da primeira, de 1149, após a conquista do castelo de Abrantes por D. Afonso Henriques.