Na verdade, pela sua existência, tudo leva a crer que o imponente edifício estava destinado ao abandono.
Está localizado na Rua da Bandeirinha, com a fachada central orientada a sul a poder observar-se a partir da Alfândega. Este magnífico exemplar residencial da Família Portocarrero, que o mandou edificar no século XVIII, é uma edificação sobre um cemitério de hebreus, na zona onde se situava a antiga judiaria.
Por esta razão atribui-se os episódios trágicos à casa. O proprietário morreu num acidente de barco no rio Douro, passando o palácio para posse do irmão, dado que não havia filhos do falecido.
A tragédia continuou durante as Invasões Francesas, em que um dos elementos da família foi chacinado no pátio da casa pelos populares, pensando estes que esse elemento estava conivente com os franceses.
As mortes de forma trágica de outros elementos da Família Portocarrero levaram ao abandono do Palácio em 1809 para nunca mais voltarem. Assim se manteve abandonado até ao ano de 1995, em que foi vendido ao Instituto das Filhas da Caridade que ali instalaram um colégio que se mantém até agora.
Edifício de três panos delimitados por cunhais de pilastras e de três pisos, tem em todos os rasgos da fachada central e lateral janelas de moldura retangular, sendo que, no nível mais baixo, as janelas são pequenas e retangulares.
A fachada que delimita a entrada principal é rasgada pelo portal central de moldura reta sobreposto de um frontão semicircular interrompido pelo brasão de armas da Família Portocarrero. O portal é ladeado, e pelo qual o edifício é conhecido, por duas colunas que terminam em caras de sereias.
Encimam-lhe duas janelas em arco abatido, e estas por uma janela de moldura reta, a qual tem guarda em pedra.
Este ponto está situado na localidade Miragaia, na freguesia Cedofeita, Santo Ildefonso, Sé, Miragaia, São Nicolau e Vitória.
(Distância: 23 m SE)
A pirâmide no largo fronteiro ao Palácio das Sereias servia de suporte para uma bandeira de saúde que sinalizava o limite para os navios atracarem em situações de peste.
(Distância: 106 m SE)
O Chafariz da Colher é uma das fontes mais antigas da cidade.
(Distância: 149 m SE)
A Alfândega Nova pertence à freguesia de Miragaia, na praia desta, do início da segunda metade do século XIX.
(Distância: 255 m NE)
Em 1247 Miragaia estava referenciada como uma pequena povoação piscatória à beira rio Douro. O seu nome é oriundo da palavra romana Gale, que significa defronte de Gaia.
(Distância: 261 m SE)
Esta igreja leva o nome do Apóstolo Pedro pois, como os habitantes de Miragaia, era pescador. Daí a sua homenagem.
(Distância: 275 m E)
Situado na calçada com o mesmo nome, teve como data da sua construção 1619 e na altura também teve como designação Fonte do Rio Frio.
(Distância: 341 m NW)
O Palácio de Cristal começou a ser construído em 1861 e terminou em 1865. Foi inaugurado pelo Rei D. Luís, tendo sido concebido para receber a exposição Internacional do Porto.
(Distância: 345 m N)
Sendo atualmente o Museu Soares do Reis, este Palácio urbano neoclássico teve o seu início de construção no ano de 1795.
(Distância: 363 m E)
Este edifício do século XVIII está atualmente na posse do Estado, albergando uma organização de carácter social e beneficência.
(Distância: 404 m E)
Este chafariz da Rua das Taipas surgiu na condição do plano de abastecimento de água à cidade que foi delineado na segunda metade do século XVIII.