Situado numa região com vestígios antigos da presença humana, provavelmente terá sido fundado no tempo da ocupação romana no território, correspondente ao ano 150 a.C.
Somente é reconhecida a sua fundação no ano de 1162, na sequência da doação do lugar de Alcanede por D. Afonso Henriques a Gonçalo Mendes de Sousa, a quem coube as tarefas de reedificar e atualizar o recinto amuralhado, de povoar e organizar a vila.
A partir do reinado de D. Dinis prosperaram devido a que este monarca, resolvendo a questão de há muito preferida pela coroa, de entregar o castelo e a vila para a posse da Ordem de Avis. Ordem esta que realizou as obras mais importantes feitas no castelo, tais como a Torre de Menagem, o coroamento merlanado, entre outros.
Também no reinado de D. Fernando, os homens de Alcanede ficaram isentos de trabalharem nas obras do castelo de Santarém, para contribuírem na restauração das muralhas do castelo da vila.
Entretanto, no reinado de D. Manuel, a vila de Alcanede recebeu o foral e por conseguinte também o custeamento das obras do castelo e da igreja matriz ainda que a extensão da reforma efectuada nessa altura na fortaleza seja hoje desconhecida.
Dado à sua situação central e estratégica, foi testemunha e palco de vários acontecimentos, inclusivamente o terramoto de 1531, e com a perda da sua importância estratégica acaba por cair na desgraça começando assim a degradar-se.
O brasão existente em cima da porta de entrada tem as Armas da Ordem de Avis e a outra parte mostra as Armas da vila de Alcaneda.
Uma rara curiosidade de que o castelo na Idade Média serviu de prisão, segundo consta na carta de perdão de D. Afonso V, de 1446.
Este Monumento está classificado como Imóvel de Interesse Público, desde o ano de 1943.
Este ponto está situado na localidade Alcanede, na freguesia Alcanede.
(Distância: 136 m E)
Segundo algumas opiniões, a Igreja Matriz de Alcanede foi fundada por D. Afonso Henriques que em 1163 terá doado a régia do foro eclesiástico da vila alcanedense, ao Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra.
(Distância: 158 m SE)
Construído em 1883, apresenta duas grandes facetas, o revivalismo e o romântico. O capitel apresenta elementos do neo-manuelino.
(Distância: 186 m SE)
Esta capela é do período das Misericórdias, em que os templos religiosos surgiram depois dos hospitais, fundados pela Princesa D. Leonor.
(Distância: 262 m SE)
Ponte Romana ou Ponte da Ribeira de Nede, datada do século III, esta ponte dava continuidade ao caminho, dos mais antigos, que ligava Santarém a Porto de Mós.
(Distância: 2 km NW)
Esta capela, que dá pelo nome de Santa Catarina, tem uma situação um pouco privilegiada, pois encontra-se no cruzamento que daqui vai dar a Alcobertas.
(Distância: 4 km N)
Foi nesta localidade encontrada uma jazida de pegadas de dinossauros, no lugar do Vale dos Meios, que só desde 1998 se tornaram notabilizadas e classificaram o Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros como um dos mais famosos a nível mundial por pegadas de dinossauros a céu aberto.
(Distância: 5 km SW)
Coreto, um elemento com muito uso nos tempos antigos, mas que atualmente ainda é utilizado para espetáculos musicais, teatrais ou outros, dada a sua situação no centro da localidade.
(Distância: 5 km SW)
Uma fonte situada no largo da igreja, com o nome de Santo António, o mesmo santo a quem é dedicada a igreja. No espaldar a fonte, integralmente em azulejos, sai uma bica que verte agua para um tanque semicircular.
(Distância: 5 km SW)
(Distância: 5 km SW)