O atual edifício é uma construção de 1816, contudo o templo original pode recuar ao tempo do início da Nacionalidade, ou até mesmo a um período anterior.
No entanto, e seguindo as Inquirições Paroquiais, a primeira referência da Igreja de Santa Eulália, assim conhecida, constava na lista de 1320, mandada elaborar pelo rei D. Dinis das subordinadas ao Bispado de Tui, situadas a norte do rio Lima.
No século XV, o rei D. João I conseguiu do Papa que o território entre os rios Lima e Minho se desmembrassem do Bispado de Tui, entrando nas verdadeiras trocas de comarcas, começando por Ceuta, passando para Olivença e terminando em Valença do Minho, com a aprovação da permuta do Papa Leão X.
Em 1580, sobre a situação canónica dos benefícios eclesiásticos, Santa Eulália de Lanheses era metade de apresentação do Arcebispo, sendo a restante ao Mosteiro de São Salvador da Torre. Mais tarde seria abadia de apresentação da Casa do Paço e dos Rochas de Meixedo, alternadamente.
De planta retangular, é constituída de uma só nave e capela-mor mais pequena com a torre sineira adossada a esta à esquerda.
A fachada em tímpano contracurvado possui o portal em arco abatido com moldura e é encimada por um janelão também com moldura. No frontão está um nicho com a imagem da padroeira Santa Eulália, da qual a igreja também é conhecida, e é rematado por pináculos.
Este ponto está situado na localidade Lanheses, na freguesia Lanheses.
(Distância: 16 m NW)
A Capela do Cruzeiro e das Necessidades, a poucos metros da Igreja Matriz, está considerada como uma das mais interessantes fachadas neste tipo de templo de Portugal.
(Distância: 333 m SW)
Esta capela tem origem numa ermida da mesma invocação, de 1540. A capela atual é obra do Padre Francisco Alves Franco, que construiu a capela nos limites da quinta da Barrosa, que comprou. Esta capela é barroca, de planta longitudinal, de nave única e sacristia, com uma entrada composta por uma nártex.
(Distância: 539 m SW)
Este largo é a sala de visitas da freguesia de Lanheses, uma vez que a estrada velha o atravessava. Ali funcionava a feira quinzenal.
(Distância: 611 m SW)
A Casa do Paço é responsável pelo Pelourinho, entregue de uma maneira diferenciado de todos os outros quando, em 1793, a monarca de então D. Maria I entrega o senhorio de Lanheses em troca do de Lindoso a Sebastião de Abreu Pereira Cyrne Peixoto.
(Distância: 790 m W)
Terra de Lanheses, conhecida pela sua antiguidade confirmada pelos vestígios castrejos do período a.C. Antes da Nacionalidade já constava nos inventários do Mosteiro de Guimarães e mais tarde no Mosteiro de São Salvador da Torre.
(Distância: 923 m NW)
A Capela de Santo Antão está situada na localidade com o mesmo nome, num local no início eremita tal como a vida do santo. Destaca-se a escadaria para se chegar ao nível da capela e a fachada aberta pela porta e duas pequenas janelas e terminada com a cruz.
(Distância: 1 km S)
(Distância: 1 km S)
Uma capela situada junto da margem do rio Lima, junto da ecovia e isolada, apenas vista por alguns transeuntes desportivos a passar na zona. Tem a fachada principal simples, com o único rasgo do portal em verga reta antecedido por um alpendre com base em seis colunas e uma pequena sineira no lado direito.
(Distância: 1 km W)
Esta Capela de São João faz parte da Quinta de Lanheses, cujos proprietários são Domingos Gomes Barbosa e sua mulher Natália de Abreu Poderosa, e tem origem no século XVII, mais concretamente no ano de 1674. Destaca-se a cruz, a sineira e os pináculos em forma de urna sobre a empena.
(Distância: 2 km S)
Passagem, na freguesia de Moreira de Geraz do Lima, é considerada como uma das Aldeias de Portugal. O interessante nome de Passagem tem a sua origem na zona ribeirinha do rio Lima e em tempos assegurou a travessia durante séculos, entre Moreira Geraz do Lima e Lanheses, para o transporte de mercadorias e pessoas.