Com inicio de construção em 1933, as obras duraram 5 anos e permitiram o aproveitamento agrícola com cultura de regadio de mais de 500 hectares, porém, quando da sua construção, foram irremediavelmente destruídos alguns concheiros que se inserem no âmbito do complexo mesolítico de Muge (Concheiros de Muge).
Para além da sua função primária, abastecer de água as culturas de regadio da região, as obras contemplaram também um projeto de defesa de cheias com um dique de 1.800 metros que visa proteger o excesso de água em alturas de cheia. Mas muito antes das obras, a exemplo de outros paúis, lezírias e charnecas o "Concelho de Santarém" explorava esta área, em 1294 foi doado a D.Dinis(o Rei-Agricultor).
Em 1938, iniciou-se a exploração e conservação da Obra do Paúl de Magos a cargo da Junta Autónoma das Obras de Hidráulica Agrícola e em 1944 foi transferida para a Associação de Regantes e Beneficiários do Paúl de Magos. Mais tarde, em 1970, esta Obra foi integrada na Associação de Regantes e Beneficiários do Vale do Sorraia. A exploração e conservação da Obra do Vale do Sorraia iniciou-se em 1958, a cargo da Direção Geral dos Serviços Hidráulicos e em 1959 foi transferida para a Associação de Regantes e Beneficiários do Vale do Sorraia, com sede em Coruche, criada para o efeito por Alvará de 11 de Maio de 1956. Em 1970, foi integrada nesta Associação de Regantes e Beneficiários a Associação de Proprietários dos Campos de Salvaterra de Magos, e a Associação de Regantes e Beneficiários do Paúl de Magos.
O número de beneficiários varia de ano para ano, tendo-se apurado 1.722 em 1996.
Na área abrangida pelo aproveitamento hidroagrícola predominam os solos Hidromórficos Para-Aluviossolos de aluviões ou coluviais de textura pesada (Caa) e mediana (Ca) e os Aluviossolos Modernos Não Calcários de textura pesada (Aa) e mediana (A).
A água para a rega e fins industriais provém da albufeira de Magos(barragem de Magos), localizada na ribeira de Magos.
A distribuição da água para a agricultura é efetuada por uma rede de rega com um desenvolvimento total de 11.996 metros.
Na Obra do Paúl de Magos encontram-se instaladas duas estações elevatórias, sendo uma de rega e de enxugo com o caudal máximo a elevar de 800 l/s e uma outra suplementar.
Texto de: ruip
Este ponto está situado na localidade Salvaterra de Magos, na freguesia Salvaterra de Magos e Foros de Salvaterra.
(Distância: 3 km NE)
Esta igreja data de 1875 estava separada da vila na sua construção. É de planta retangular de uma só nave.
(Distância: 4 km NW)
Igreja Matriz da aldeia avieira de Escaroupim.
(Distância: 4 km NW)
A estrada principal da aldeia, onde se situa a igreja, e uma das ruas transversais.
(Distância: 4 km NW)
As casas avieiras são pequenas construções de madeira destinadas aos pescadores. Habitualmente pintadas de cores vivas e assente em pilares.
(Distância: 4 km NW)
É uma aldeia piscatória criada em meados dos anos 30 pelos pescadores que se deslocavam no inverno, com as suas famílias, de Vieira de Leiria para a pesca no rio Tejo.
(Distância: 4 km NW)
Um espaço amplo à beira-rio com muitas árvores, sombras, mesas e bancos para piquenique.
(Distância: 5 km W)
Esta Zona Desportiva de Salvaterra de Magos constitui um espaço absolutamente necessário a todos por proporcionar a realização de diversos desportos.
(Distância: 5 km NW)
Este pequeno porto à beira do rio representa mais um ponto de visita turístico, ajudado pela existência de uma pequena mesa e bancos.
(Distância: 5 km NW)
Nesta aldeia da Palhota está, numa das casas, assinalado o nível atingido pelo rio nas cheias ocorridas no dia 11 de fevereiro de 1979. Pelo nível que se vê marcado nesta casa pode-se talvez imaginar como estaria toda a região ribeirinha.
(Distância: 5 km W)
Este templo foi mandado edificar pelo infante D. Luís no século XVI. De estilo renascentista, destaca-se as colunas e meias colunas com capitéis dóricos, onde assenta a cúpula.