Referências documentais conhecidas desde o século XIII desta Igreja de São Miguel centralizam-se num verdadeiro interesse particular, religioso e patrimonial de oito séculos, sendo igualmente parte integrante da história da cidade.
A nave da igreja é o testemunho que permite a demonstração de várias inscrições alusivas às diferentes campanhas arquitetónicas sofridas no decorrer dos tempos, das quais subsistem basicamente testemunhos do barroco e do rococó, embora seja possível identificar vestígios quinhentistas e de épocas anteriores.
Numa recente campanha de obras de recuperação foi descoberta uma necrópole medieval na zona exterior, junto à cabeceira da igreja, com trinta e duas sepulturas antropomórficas em granito que possivelmente correspondem aos séculos XIV e XV. Entretanto, em 1771, com a elevação de Castelo Branco a Diocese, a igreja de São Miguel passou a ser considerada Catedral e por isso veio a beneficiar de obras no início do século XVI. Estas destruíram quase na totalidade os vestígios da estrutura medieval original.
Contudo, mesmo antes da igreja ser elevada a Catedral, teve várias campanhas de obras que remontam aos séculos XVII e XVIII, como a construção do arco cruzeiro do século XVI, retábulos e painéis do século XVII, a capela-mor e a sacristia dos séculos XVIII e XIX.
Devido a escassez de meios para fazer uma fachada monumental, foi D. Martim Afonso de Melo, Bispo da Guarda, que a reedificou no último quartel do século XVII.
O edifício atual desenvolve-se longitudinalmente, com duas torres laterais adossadas à fachada imponente e austera, com três portais de moldura reta encimados por duas janelas e um nicho com a imagem de São Miguel a pisar o dragão.
No seu interior tem uma só nave que é separada da capela-mor por um belo arco renascentista, no fecho da qual está o brasão de armas do bispo, como testemunham os dizeres de uma lápide que se encontra no interior da Sé, numa das paredes laterais.
É o mais recente Monumento Nacional, classificação tornada pública em Junho de 2021.
Este ponto está situado na localidade Castelo Branco, na freguesia Castelo Branco.
(Distância: 144 m W)
A Capela de Nossa Senhora da Ajuda foi construída no século XVIII, apresentando uma frontaria barroca.
(Distância: 186 m SW)
Arquitetura militar e medieval e comunicações, oitocentista, a torre quadrangular integrava a antiga muralha exterior à povoação, transformada no século XIX em Torre do Relógio.
(Distância: 193 m NW)
O cruzeiro de São João é um exemplo da arquitectura religiosa manuelina, rico em detalhes e pormenores. Talhado em granito, terá sido construído no século XVI.
(Distância: 220 m SW)
Casa datada do século XIII, está situada na Praça Velha ou Praça do Camões. Crê-se que originalmente pudesse ser a Porta de Pelame, uma das portas da defesa da cidade.
(Distância: 228 m SW)
Edifício construído do século XVI, aqui funcionou a câmara, tribunal e cadeia, e posteriormente acolheu a Biblioteca Municipal. O campanário, ainda existente na atualidade, serviria para anunciar o fecho das portas defensivas da cidade.
(Distância: 238 m SW)
A construção do edifício data do final do século XVII, com funções residenciais pela família Guilherme da Cunha, sendo remodelado em 1870.
(Distância: 244 m NW)
Jardim Municipal ou Parque da Cidade é um agradável espaço verde, com lagos e zonas relvadas inserido no centro da cidade.
(Distância: 256 m NW)
Um dos ex-libris da cidade, é um dos mais extraordinários jardins barrocos portugueses e por si só justifica a visita à cidade.
(Distância: 257 m SE)
Capela do século XVI, decorria o ano de 1565, tendo sido reconstruída no século XIX. Em 1983 sofreu uma profunda remodelação.
(Distância: 282 m SE)
O Chafariz de São Marcos foi construído nos finais do século XVI para abastecimento de água à cidade.